Tendam em rota de crescimento

O grupo espanhol, que detém a Cortefiel, a Springfield e a Women’secret, encerrou o último ano fiscal com um crescimento de quase 9% das vendas, que superaram 1,2 mil milhões de euros, e antecipa a aceleração do crescimento em 2023.

Springfield [©Tendam]

As vendas totais no ano fiscal terminado a 28 de fevereiro aumentaram 8,8%, para 1,21 mil milhões de euros. Em termos de área comparável, as vendas subiram 10,4% face a 2021 e 9,2% em comparação com 2019, revela o Tendam em comunicado.

A margem bruta rondou os 742 milhões de euros, o que representa mais 51,1 milhões de euros do que em 2021, tendo-se situado em 61,3% no final de 2022, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, desvalorização e amortizações) ficou acima de 285 milhões de euros (+3% do que em 2021).

«2022 fica marcado pelo impulso significativo que demos à agenda de transformação delineada em 2020 e que nos levou a converter a Tendam num ecossistema omnicanal único e diferenciador, rentável e com elevada capacidade de crescimento», considera Jaume Miquel, presidente e CEO do grupo. «As nossas alavancas estratégicas sob a alçada do Tendam 5.0 foram fundamentais para continuar a ganhar quota de mercado e desenvolver um verdadeiro modelo omnicanal que permite dar acesso aos clientes sempre e em qualquer lugar», acrescenta.

No ano fiscal entre março de 2022 e fevereiro de 2023, a Tendam abriu novas lojas das suas principais marcas no México (onde conta mais de 1290 pontos de venda), Equador, Perú, Venezuela e Emirados Árabes Unidos.

Na Península Ibérica, refere, a integração física e digital está mais avançada e 20% das vendas online são já feiras na loja física, sendo que no total das vendas feitas no site, 53% são recolhidas nas lojas próprias, o mesmo acontecendo com 77% das devoluções.

«O futuro do retalho passa pelo omnicanal e o Tendam tem um posicionamento vencedor. A excelência na execução do plano estratégico Tendam 5.0 por todas as equipas permite-nos continuar a desenvolver o futuro do grupo rumo a novos patamares de crescimento e rentabilidade», acredita Jaume Miquel. «Nesse sentido, os primeiros indicadores para 2023 mostram uma aceleração do nosso modelo de crescimento», conclui.