As vendas da Next a preços completos no segundo trimestre do ano, que terminou a 29 de julho, subiram 6,9% face ao mesmo período do ano passado. O aumento foi superior nas vendas online (+10%), com as vendas no retalho físico a somarem mais 2,2% face aos mesmos meses de 2022.
Em termos semestrais, o aumento é de 2,9%, sendo que as vendas online registaram uma subida de 4,1% e as vendas em pontos de venda físicos aumentaram 0,9%.
«Os níveis de stock têm estado bem controlados e entramos nos saldos de fim de estação com menos 22% de stock em excesso em comparação com o ano passado. As taxas de liquidação de stocks, até ao momento, estão acima das do ano passado e das nossas expectativas internas, o que adicionou cerca de 4 milhões de libras ao lucro bruto do grupo», refere a Next num comunicado publicado hoje, 3 de agosto.
Os resultados levaram a retalhista britânica a rever novamente as suas previsões para o ano completo. «A 19 de junho publicamos uma declaração não programada de resultados depois de um período de vendas a preço completo muito melhor do que o esperado, impulsionado por temperaturas excecionalmente quentes. Desde então, as vendas subiram 3,7% face ao ano passado. Isso está 0,5% acima das nossas previsões», afirma, pelo que «estamos a rever em alta as nossas previsões de lucro bruto para o ano completo em 10 milhões de libras, para 845 milhões de libras», revela a Next.
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As boas vendas de verão, numa altura em que os consumidores aproveitam os preços mais baixos dos saldos, estão a subir os lucros da retalhista, «contribuindo para elevar as previsões de lucro para o ano fiscal 2023/2024 de um declínio de 4,1% para uma redução de 2,9%», acrescenta Emily Salter.
A analista considera ainda que a performance resiliente demonstrada pela Next é indicativa também da do resto do mercado de vestuário e calçado. «A sua vasta gama de marcas que variam de preços baixos a premium, proposta online líder e uma oferta de crédito bem estabelecida permitiram à retalhista beneficiar da propensão continuada dos consumidores para gastar», refere. «Se o segundo semestre for como o primeiro, a Next pode ultrapassar as suas previsões, já que é conhecida por ser conservadora nas suas expectativas», conclui Emily Salter.
