Dono da Zara supera os €15 mil milhões em imóveis

A carteira de propriedades imobiliárias de Amancio Ortega voltou a crescer fortemente em 2019. O império imobiliário do fundador do grupo Inditex supera já os 15 mil milhões de euros.

Amancio Ortega [©AP/Iago Lopez]

A carteira imobiliária de Amancio Ortega, o principal acionista e fundador da Inditex, dona da Zara e da Massimo Dutti, entre outras insígnias, voltou a crescer com força em 2019. Detentor de uma das maiores fortunas do mundo, Ortega ultrapassou os 15 mil milhões de euros em ativos imobiliários.

O grupo Pontegadea, holding que agrega os ativos imobiliários do fundador da Zara, é assim o maior grupo imobiliário de Espanha, escreve o Cinco Días.

Nos 15.163 mil milhões de euros estão incluídas todas as propriedades das diferentes sociedades, incluindo filiais, do empresário espanhol. O jornal espanhol elenca ainda os edifícios mais emblemáticos do universo de Ortega e entre eles contam-se o Gran Via, em Madrid, o The Post Building, em Londres, o Troy Block, em Seatle, e o edifício Haughwout em Nova Iorque, entre tantos outros.

O presidente executivo do grupo Inditex considera que «para todos na Inditex é um orgulho e um privilégio contar com uma pessoa como Amancio Ortega».

Pablo Isla adianta ainda que o grupo «respira Amancio Ortega por todas as partes: na sua cultura, nos seus valores como a humildade, no trabalho em equipa, na ambição, na autocrítica e no permanente esforço para melhorar o compromisso, na paixão, na autonomia de decisão e até na gestão da empresa, como se fossemos todos um monte de empreendedores…tudo isto faz parte dessa cultura, como é a visão de médio e de longo prazo, sem esquecer nunca o curto prazo».

Isla, que falava numa entrevista ao El País, mostrou-se despreocupado com os números referentes ao primeiro trimestre do ano, que atiraram o grupo para os primeiros prejuízos da sua história.

«É a consequência inevitável do que se passou. Este trimestre, que para nós são os meses de fevereiro, março e abril, demonstra com toda a intensidade que tivemos 90% das nossas lojas fechadas. Tem uma causa tão objetiva [a pandemia de Covid-19] pelo que não lhe damos muita importância, uma vez que não representa e não diz respeito à evolução e ao potencial da empresa», afirma o presidente executivo do grupo Inditex.