Lajja Sambhavnath, formada na área da moda e dos têxteis, foi-se apercebendo da importância das peças feitas à mão ainda durante o curso e das mensagens culturais que as mesmas poderiam transmitir. Em 2010, trouxe para Lisboa a herança cultural da índia, que quer apoiar e perpetuar, agora com um projeto materializado que batizou Shree Scarves. «Shree é a sua segunda pele, que complementa o seu estilo, que o define, e define a sua essência. É um delicado poema sobre tecido, escrito com as linhas da vida», explica.
A fundadora da Shree Scarves pretende com este projeto ser um elo de ligação com «os artesãos tradicionais indianos, trazendo as suas histórias e os conceitos primordiais de vida orgânica sustentável, sem desperdício e amiga do ambiente, expressos através das suas criações de écharpes feitas à mão», aponta.
Assumidamente uma marca slow fashion, a Shree Scarves «procura constantemente o valor e a substância na moda e, simultaneamente, um equilíbrio entre o conhecimento milenar atemporal e as necessidades funcionais da atualidade», justifica Lajja Sambhavnath.
Tendo em conta os seus valores e herança cultural, a Shree Scarves foi reconhecida pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que convidou Lajja Sambhavnath para fazer parte do bazar diplomático da Embaixada da Índia em Portugal, e também pelo Turismo da Índia em Paris, para apresentar exposições com curadoria em festivais internacionais de cinema e outros eventos.
