Breves

O designer georgiano vai deixar a Vetements, uma marca que fundou com o irmão Guram. «A Vetements sempre foi uma empresa de mentes criativas. Iremos continuar a levar os nossos limites mais longe, respeitando os valores e autenticidade da marca, e continuar a suportar a criatividade honesta e o talento genuíno», afirmou Guram Gvasalia à WWD. No entanto, nenhum dos irmãos entrou em detalhes sobre a razão a saída. Com Demna Gvasalia centrado na direção criativa da Balenciaga, uma das marcas com mais investimento por parte do grupo Kering, este desfecho não causa surpresa. Guram chegou até a mencionar esta preocupação numa entrevista em que revelou que Demna dedicava tanto tempo à Balenciaga como à Vetements e que isso seria difícil de manter no longo prazo. Demna acredita que «a marca amadureceu e tornou-se numa empresa que pode evoluir a sua herança criativa num capítulo por conta própria». Agora resta esperar para ver até onde vai a Vetements mas, para já, ficam as palavras de Guram, que promete «uma nova era de crescimento e expansão máxima. Novos projetos e colaborações inesperadas serão reveladas num futuro próximo».

Quem quiser seguir as tendências mais marcantes deste outono deve optar por usar cores vivas, botas pontiagudas e roupas volumosas. Segundo a plataforma de moda e lifestyle Stylight, estes artigos não podem faltar no armário da estação. A lista resulta da análise das pesquisas de 12 milhões de utilizadores no último trimestre, que aumentaram a procura específica destes produtos. Torna-se curioso o facto dos utilizadores pesquisarem tendências de outono enquanto ainda era verão, mas é necessário salientar que nem todos os consumidores estão preparados para procurar, comprar e realmente usar os artigos. No que diz respeito ao calçado, os ténis são sempre uma tendência, mas parece que as botas cowboy estão no auge da busca com 175% de cliques. Já as botas Victorian de laço também estão em ascensão com 91%, provavelmente porque se adaptam aos estilos mais femininos sem deixarem de ser pontiagudas, um detalhe muito importante nesta estação. As botas de esquimó inspiradas nas botas Mou também aumentaram, com 88%. A descer na lista estão as sock boots (-83%), as biker boots (-59%) e as Ugg boots (-70%). Apesar da Ugg ter tido uma queda significativa, isso não implica que as vendas da marca diminuam. Decker, o proprietário da marca, tem-se mostrado capaz de gerar fortes vendas, mesmo que os produtos estejam ou não na ribalta. Entrando, nas tendências de vestuário, os casacos e blazers oversized têm aumentado 400% ano após ano, o que mostra que estes artigos vieram para ficar. São várias as cores primárias que pisam as passerelles da S/S 20 e estão já a ser procuradas para este outono. A cor fúcsia tem aumentado mais de 120% enquanto que a cor néon, adotada por várias marcas como por exemplo a Balenciaga, subiu 81%. Nem todas as cores são assim tão requisitadas mas, no caso do amarelo pastel, o aumento foi de 450%. Os metálicos voltam a estar em alta, com o crescimento de quase 65% nas pesquisas. De volta às passerelles, além das cores vivas, os designers ainda optam por tons clássicos e neutros. O preto, o bege, brancos claros e tons de areia e casca de ovo aumentaram a procura em cerca de 180%. Outra tendência presente nas passerelles das coleções para a próxima estação quente é o padrão xadrez, que subiu em 200% e veio em força.

Os grandes influenciadores podem estar no centro das atenções, mas os micro-influenciadores e os nano-influenciadores estão a tornar-se mais importantes com os números em direção ao topo, segundo um estudo elaborado na Nova Zelândia. A agência de marketing de influenciadores The Social Club, a maior agência neste ramo do país, analisou dados de mais de três mil campanhas que produziu, agências de pesquisa, marcas e influenciadores e concluiu que mais de 70% da comunidade de influenciadores da Nova Zelândia é constituída por nano-influenciadores (1.000 a 5.000 seguidores) e micro-influenciadores (5.000 a 15.000 seguidores). Os influenciadores que estão no patamar intermédio representam 19% da comunidade e os seguidores variam entre os 15 mil e os 50 mil. Por último, os maiores da lista, os macro-influenciadores, ocupam 8% e têm um número de seguidores superior a 50 mil. Em matéria de campanhas, o número de seguidores é relevante para determinar o preço por publicidade e, com o aumento dos seguidores, aumenta também o preço por campanha. No ano passado, os gastos em campanhas seguiram a regra e aumentaram de aproximadamente 3.830 para cerca de 6.660 euros, o que representou uma subida de 77% no volume das campanhas de serviço completo, amostras e envio de produto e campanhas criadas pelos influenciadores digitais. Esta análise revelou que um dos maiores problemas que as marcas enfrentam é a procura de um influenciador que se adeque às publicidades pretendidas (34%) e a dificuldade em dissecar os resultados é também um desafio (24%). Ainda que isto aconteça, a maior parte das marcas continua a apostar neste tipo de marketing. Mais de metade estão a criar parcerias a longo prazo com os influenciadores que acreditam que possam ser a ponte de ligação entre os produtos que querem vender e os futuros clientes. Em relação ao meio utilizado para estas campanhas, o Instagram mantém-se entre as plataformas mais populares com o insta story a popularizar-se e a aumentar 21% desde março. O Facebook, o Youtube e o Snapchat são considerados opções de baixo custo para atingir um público alargado. O TikTok e o Vero estão a começar a criar o próprio impacto nestes novos formatos de publicidade.

No início do mês, a Gateway Portugal, empresa de produção, comercialização e instalações de soluções antifurto, apresentou o OneKey Detacher, um novo dispositivo da inValue para remover os sistemas de segurança e facilitar o processo de checkout. «O OneKey Detacher é uma solução inovadora que alia argumentos ímpares no que respeita a simplicidade de utilização e garantia de segurança, o que faz dele um dos mais avançados dispositivos do mercado», afirma Ricardo Mestre, diretor de marketing da Gateway. A nova solução oferece um sistema de rápida remoção e controlo total de autorização, facilitando e reduzindo o tempo de espera do processo de checkout e contribuindo para uma maior eficiência do serviço ao cliente e consequente rentabilidade para o retalhista. Adapta-se ao ecossistema OneKey, bem como a soluções magnéticas tradicionais, além de se assumir como o único equipamento da sua classe com timeout e processo de desautorização, elevando a sua segurança para o topo do mercado. Com efeito, este novo dispositivo pode ser usado numa ampla variedade de produtos que recorre a segurança magnética e foi pensado especialmente para sistemas de proteção de smartphones, bebidas, lâminas de barbear, vestuário, detergentes de máquina ou artigos de design. É ainda compatível com o software de gestão de atividade dos colaboradores, Access Manager, também disponibilizado pela Gateway Portugal.

Com as compras online a afirmarem-se cada vez mais, a ideia de que um dia as lojas físicas se podem extinguir torna-se real. No entanto um novo estudo mostra que muitos consumidores ainda têm necessidade de sentir, tocar e experimentar a roupa antes de comprá-la, o que, segundo o NPD Group, continua a trazer vantagens para os retalhistas. Para 55% dos consumidores dos EUA, poder ter contacto com o vestuário antes de comprar é fundamental e o fator mais relevante no ato de compra. Em relação às compras em lojas físicas, 79% dos consumidores adultos experimentam antes de adquirir qualquer peça, 42% a maior parte das vezes e 37% de vez em quando. Para os retalhistas, apesar do crescimento de vendas online ser superior ao das lojas físicas, este fator deve ser visto como uma oportunidade de estabelecer uma relação de proximidade com o cliente. É importante «tornar a experiência de compra do consumidor pessoal, sendo que ele representa o lucro da indústria de vestuário» explica Maria Rugolo, analista da indústria de vestuário na NPD. «Os provadores ainda são uma oportunidade de conexão com o consumidor, porque ele faz parte da experiência geral de compra», aponta. Com isto em mente, faz sentido que a experiência em loja seja cada vez menos tradicional e mais ligada à experiência digital. O conceito “buy online pick up in store” (BOPUS) está cada vez mais presente no quotidiano do consumidor e, por isso, os vendedores estão a inovar, no sentido de proporcionar uma entrega mais rápida dos produtos às lojas ou ao domicílio. No ano passado, de acordo com dados da NPD, 21% dos adultos dos EUA optaram pelo conceito BOPUS. Isto sustenta ainda mais o argumento do omnicanal, sobre as lojas físicas e online estarem ligadas entre si. «A capacidade dos consumidores de ver, tocar e experimentar roupa pode ser uma vantagem para as lojas tradicionais», assegura Maria Rugolo- «Agora com as várias formas de comprar online e ir buscar, os consumidores podem estar mais inclinados do que nunca para ir até às lojas físicas», acrescenta.

Os interessados em vestidos de casamento não vão querer perder o White Wedding Weekend em Lisboa nos dias 1, 2 e 3 de novembro, no Pátio da Galé, e na Alfândega do Porto nos dias 8, 9 e 10. O evento assume-se como uma partilha de tendências para quem precisa de ideias e esta edição vai acolher mais de 100 empresas e profissionais. As edições anteriores registaram boa afluência e, este ano, a expectativa mantém-se com base na oferta de um programa extenso que leva à passerelle propostas de criadores nacionais e internacionais. Estão já confirmados nomes como João Rolo, Gio Rodrigues, Joana Montez, Andreia Lobato e Rafael Freitas. A última coleção a ser apresentada será a de João Branco da dupla Storytailors. O White Wedding Weekend celebra, uma vez mais, a tradição do casamento mas, este ano, aposta forte na componente interativa. Com efeito, os visitantes vão poder aceder a uma série de experiências que inclui brand experiences, showcookings, wedding parties, exposições, showcases, degustação de vinhos, atuações musicais e relax zone.