- H&M recruta Caitlyn Jenner
- Retalho chinês soma vendas
- Vans celebra jogos da Nintendo
- John Lewis lança vestuário de luxo
- Ikea a caminho dos 50 mil milhões de euros
- Consumidores mais exigentes nas compras online
1. H&M recruta Caitlyn Jenner
A H&M revelou os detalhes da sua nova linha de sportswear For Every Victory, juntamente com uma antevisão da campanha, que tem como protagonista Caitlyn Jenner. A coleção, que foi desenvolvida em parceria com a equipa olímpica sueca, celebra o poder das vitórias pessoais. A campanha mantém o mesmo tema, tendo como estrelas «personalidades inspiradoras que conseguiram as suas próprias vitórias, quer seja no desporto ou através de experiências de vida». Todas as peças foram testadas pelos atletas da equipa olímpica sueca, que aconselharam a marca em termos de design, performance e usabilidade. A paleta de cores divide-se entre preto, cinzento, rosa pó e dourado, sendo semelhante à do kit da equipa olímpica, que foi igualmente desenhado pela retalhista sueca. As peças incluem t-shirts de performance, soutiens de desporto, calções de corrida e leggings feitos com materiais respiráveis e de secagem rápida pensados para otimizar a performance. Foram ainda incorporados poliésteres reciclados, dando um lado mais sustentável à coleção, uma causa que a marca tem apoiado com diversas iniciativas. Caitlyn Jenner, que se transformou num símbolo dos transexuais e ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1976, será o rosto da campanha, juntamente com Chelsea Werner, uma ginasta com síndrome de Down, o surfista Mike Coots, que perdeu uma perna num ataque de um tubarão, e a boxeur Namibia Flores, que lutou contra o preconceito para perseguir os seus sonhos. A linha For Every Victory, e a respetiva campanha, será lançada nas lojas e online a 21 de julho.
2. Retalho chinês soma vendas
As vendas a retalho na China subiram 10% em termos anuais em maio, impulsionadas por um forte crescimento nas compras online e pelas compras de consumidores em meios rurais. A recuperação no mês passado foi consistente com o aumento de 10,1% em abril, segundo o gabinete de estatística do país. As vendas a retalho nos primeiros cinco meses do ano aumentaram 10,2% em termos anuais, enquanto as vendas online no mesmo período subiram 27,7%. Em termos geográficos, as compras dos consumidores urbanos alimentaram o crescimento, mas as compras dos consumidores rurais estão a crescer a um ritmo mais elevado, apontam os números do gabinete de estatística.
3. Vans celebra jogos da Nintendo
A Vans e a Nintendo fizeram uma parceria para uma nova linha que celebra os jogos desta última. A coleção “Vans x Nintendo” já está disponível e inclui calçado, vestuário e acessórios que têm por base jogos e personagens icónicos, assim como produtos inspirados pela primeira consola da Nintendo, a clássica Nintendo Entertainment System (NES). Incluídos na linha estão ténis Vans com personagens e diálogos do jogo de 1986 Legend of Zelda e ténis clássicos da Vans Authentic com os personagens do Super Mario, nomeadamente Mario e Goombas, assim como a Princesa Peach. Alguns dos ténis têm mesmo a frase “Game Over!” impressa na sola. Outros produtos, que estarão disponíveis em tamanhos de adulto e criança, incluem uma linha de artigos como tops, chinelos e uma mochila com os personagens do Super Mario. Tendo recentemente celebrado 50 anos de marca, a Vans estabelece frequentemente colaborações de edição limitada, tendo emprestado os seus modelos icónicos a uma grande variedade de combinações com a cultura pop, desde os The Beatles a Star Wars e personagens da Walt Disney.
4. John Lewis lança vestuário de luxo
Os grandes armazéns britânicos John Lewis criaram a primeira marca de sempre de vestuário de senhora de luxo numa tentativa de oferecer aos seus consumidores «menos peças, mas melhores». Com lançamento agendado para setembro e batizada Modern Rarity, a marca pretende posicionar presenças habituais no guarda-roupa, como calças, camisolas, casacos e carteiras, como peças únicas, com a maior parte das peças com preços acima das 100 libras (cerca de 130,3 euros). A cada estação, a marca vai dar «um olhar fresco» sobre as tendências de moda de senhora e vai criar designs que podem ser usados de formas diferentes. Jo Bennett, diretora de compras de vestuário de senhora da John Lewis e co-designer da gama, afirma que «para moldar a Modern Rarity, criamos um mantra de “menos peças e melhores”, com o conhecimento de que os nossos clientes querem peças de qualidade que têm substância em termos de design. Queríamos criar uma marca que pudesse dar clássicos modernos do dia a dia de uma forma luxuosa – peças que são pensadas, desenhadas de forma perfeita e feitas com cuidado. Queremos que as nossas consumidoras sintam que estão a investir numa coleção que celebra e as ajuda a construir o seu próprio estilo». A coleção de estreia de 90 peças para o outono-inverno 2016/2017, que irá chegar às lojas a 8 de setembro, foi «desenhada para parecer cara e ter um número infinito de combinações, graças a silhuetas feitas para serem usadas em camadas e uma paleta de cores de tons terra e suaves», acrescenta. «A dinâmica do consumidor mudou nos últimos anos», explica o diretor de compras de moda da John Lewis, Ed Connolly. «A tendência pela fast fashion está a desvanecer-se e as consumidoras hoje desejam um ótimo design e peças de grande qualidade que transcendem estações», conclui.
5. Ikea a caminho dos 50 mil milhões de euros
A retalhista sueca Ikea espera aumentar as vendas em 8% a 10% no atual ano fiscal, mantendo-se no caminho para atingir o objetivo de chegar a 50 mil milhões de euros em 2020. «Estamos nesse percurso. Isso significa que temos de crescer 8% a 10% anualmente para chegar aí e isso é provavelmente o que vamos conseguir este ano», afirmou o CEO Peter Agnefjall à Reuters. Agnefjall acrescentou que as tendências na procura se mantêm semelhantes às do ano passado, com a continuação da recuperação no seu maior mercado, a Europa. Na China, um mercado de crescimento essencial para a Ikea, a empresa foi pouco afetada por um aumento do abrandamento económico, acrescentou. «Há três anos que se fala que a China está a abrandar. Não vemos esses sinais», acrescentou. A empresa, conhecida pelas suas lojas gigantes e mobiliário que se transporta em embalagens planas, reportou um aumento de 11,5% das vendas, para 32,7 mil milhões de euros, no anterior ano fiscal, que terminou em agosto. As vendas online, que no último ano fiscal totalizaram cerca de mil milhões de euros, deverão crescer cerca de 40% este ano, mantendo o mesmo ritmo de crescimento anual registado nos últimos três anos, destacou o CEO. Na Rússia, onde a Ikea se estava a expandir rapidamente, os investimentos continuam em espera, indicou Peter Agnefjall, enquanto a empresa, que planeia abrir a sua primeira loja indiana no próximo ano em Hyderabad, está próxima de finalizar os acordos para comprar terra em Nova Deli, Bangalore e Bombaim.
6. Consumidores mais exigentes nas compras online
Os consumidores online dos EUA querem mais por menos dos retalhistas e as encomendas, para a maioria, são «em grande parte» baseadas nos envios gratuitos, segundo um novo estudo. O que é surpreendente é que mais de metade afirma nunca ter usado o envio no mesmo dia. De acordo com o estudo da empresa de consultoria AlixPartners a 1.000 consumidores americanos, os consumidores esperam agora em média 4,8 dias pela entrega, uma redução face aos 5,5 dias em 2012. A quota dos que estão dispostos a esperar mais de cinco dias caiu de 74% para 60% em quatro anos. Mas um número crescente dos que o fazem, afirma que a oferta de envio gratuito tem um impacto «grande» nas suas decisões de encomenda. Mais de metade dos consumidores afirma ter procurado produtos online com base nos métodos de envio disponíveis, indica o estudo. As maiores expectativas em relação à entrega é «uma reação ao que os líderes de mercado no retalho estão a fazer… obviamente no espaço do comércio eletrónico, a Amazon e o Wal-Mart influenciam os consumidores», afirma Marc Iampieri, diretor na área da cadeia de aprovisionamento na AlixPartners. «Os consumidores dizem “eu gosto disso, eu quero isso”. E agora toda a gente tem de oferecer isso», aponta. Um quarto dos inquiridos afirmou ter comprado artigos para a casa para entrega em casa nos últimos 12 meses e 30% indicou que irá fazer esse tipo de compra no próximo ano, um aumento maior do que em segmentos de retalho como o vestuário, acrescenta o estudo.