Piscatêxtil prepara o futuro

Com a segunda geração a dar os primeiros passos na empresa, a Piscatêxtil está a atrair mais interesse com os seus poufs e almofadas e a conquistar novos clientes por todo o mundo.

As colchas, com 170 desenhos novos, e os tapetes, com 150 referências na coleção para 2017, estão no centro da oferta da Piscatêxtil. Mas os poufs, introduzidos no ano passado, estão a granjear «muito interesse» junto dos clientes, revela o administrador Décio Costa na edição de junho do Jornal Têxtil. «Apareceram novos clientes», afirma, pelo que «estou convencido de que este ano vão arrancar em força».

Entre os novos produtos lançados já em 2017 encontram-se as almofadas grandes, uma reinvenção do pouf, e os planos de alargar o portefólio não têm fim à vista «Há sempre ideias novas, depois concretizam-se ou não, depende do trabalho que houver, porque não há tempo para tudo», admite Décio Costa.

Fundada em 1994, a Piscatêxtil registou no ano passado um aumento de 6% das vendas, para 8,2 milhões de euros, e as expectativas para 2017 são igualmente positivas. «Espero superar o ano que passou. Ainda temos capacidade para crescer mais», sublinha Décio Costa.

O crescimento da empresa, que emprega 36 pessoas, tem sido constante, levando a um aumento da produção e do efetivo. «Todos os anos estamos a meter máquinas novas», reconhece o administrador da Piscatêxtil. «Há mais clientes, mais trabalho e precisávamos de mais gente, estávamos um bocado limitados», explica o administrador, que avança ainda com a possibilidade de fazer algumas obras até ao final do ano, mas «não é para aumentar a capacidade de produção, é para uma melhor organização», esclarece.

Um novo cliente americano está também a alimentar as expectativas de crescimento, numa altura em o mercado dos EUA «está a voltar», garante. Aliás, este país está entre os principais destinos das exportações da Piscatêxtil, onde se incluem também Espanha, Alemanha, França, Inglaterra, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. «Vendemos para todo o lado», assegura o administrador.

O futuro da empresa está ainda a ser reforçado com a entrada da segunda geração na empresa familiar, incluindo Décio António, filho de Décio Costa. «Está agora em formação. É o primeiro ano. Temos de começar a passar a informação para os mais novos», justifica, acrescentando que «sangue novo nas empresas é sempre bom».

«Estou a aproveitar para conhecer muito do que fazemos. Por um lado, é bom estar em contacto com as pessoas, mas por outro lado também é interessante a parte técnica», adianta, por seu lado, o jovem Décio António Costa. «Estou a aprender muito», confessa ao Jornal Têxtil.