- Just.O revela novidades para a estação quente
- Zippy acompanha seguidores nas redes sociais
- Preços mais baixos no vestuário aliviam taxa de inflação
- Burberry lança etiquetas de sustentabilidade
- ITV do Camboja apela ao cumprimento dos contratos
- Converse elege criativo nas redes sociais
1. Just.O revela novidades para a estação quente
A marca portuguesa de denim apresentou a coleção para a primavera-verão 2020. À semelhança das estações precedentes, a marca continua a seguir critérios de sustentabilidade, como está já implícito no seu ADN. A linha masculina para a estação quente está centrada em clássicos «intemporais» como as calças de corte reto e os casacos e camisas denim com diferentes tipos de lavagens, desde o denim mais claro ao mais escuro e ainda uma paleta neutra de brancos e beges. O logótipo da marca está presente em várias propostas que compõem a coleção, nomeadamente em peças de algodão como as t-shirts e as sweats. Já a gama coleção feminina, batizada “My Fair”, aposta nos cortes tendência como as calças à boca de sino, em várias cores como preto, azul, cor de rosa e até salmão. Estão também disponíveis calças brancas de corte reto e ainda calções, minissaias, calças skinny, casacos oversized e também peças em algodão como sweats e t-shirts. A marca conhecida pelo seu carácter amigo do ambiente terá as peças à venda em lojas selecionadas.
2. Zippy acompanha seguidores nas redes sociais
Em tempos de pandemia, a Zippy decidiu acompanhar os mais de 90 mil seguidores nas plataformas online a partir de ontem, para entender as necessidades dos consumidores e tentar corresponder àquilo que procuram. «As marcas que estão no Instagram são seguidas por dezenas de milhares de pessoas, no entanto, seguem muito poucas ou mesmo nenhumas. Como é que podemos conhecer e ajudar de facto os nossos consumidores se não os acompanhamos verdadeiramente online?», reflete a marca em comunicado relativamente à iniciativa “We go together”. Segundo a Zippy, o objetivo é entender as dificuldades das famílias portuguesas e ajudá-las em necessidades específicas, «desenhadas à medida», para cada uma delas. «É urgente criar novas formas de existir. É também urgente criar novas formas de nos relacionarmos. Isto não é uma campanha. É uma evolução da marca, uma nova forma de estar. Tivemos que nos adaptar a este novo contexto e criámos algo que cumpre com o compromisso da marca, talvez, melhor do que nunca», explica Filipa Bello, responsável e criativa da Zippy. «Com esta ideia, o “We go together” ganha uma relevância e dimensão ainda maiores, uma vez que vamos estar mais próximos do que alguma vez estivemos das famílias portuguesas e, internamente, vamos conseguir dar propósito a colaboradores de áreas que estão paradas, conseguindo manter assim postos de trabalho», afirma.
3. Preços mais baixos no vestuário aliviam taxa de inflação
O declínio dos preços do vestuário e dos combustíveis no Reino Unido, registado antes do período de confinamento gerado pelo novo coronavírus, ajudou a abrandar a taxa de inflação, revelam novos dados. O Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS na sigla inglesa) do Reino Unido indica que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) diminuiu de uma taxa anual de 1,7% em fevereiro para uma taxa de 1,5% em março. A única categoria a contribuir para a baixa deste indicador, incluindo a taxa de inflação dos custos de habitação dos ocupantes dos proprietários (CPIH), em março de 2020, foi mesmo o vestuário e o calçado. Neste grupo, os preços desceram 1,2% no ano terminado em março de 2020, resultando numa contribuição negativa de 0,006 pontos percentuais. Nos últimos dois anos, a contribuição das categorias de calçado e vestuário teve oscilações positivas e negativas, com o maior declínio verificado em fevereiro de 2019. Os preços nesta categoria baixaram 0,3% entre fevereiro e março comparativamente com um aumento de 1% no período homólogo do ano anterior. De acordo com o ONS, os preços tendem a aumentar entre fevereiro e março, sendo que a queda deste ano é a primeira desde 2015 e a segunda desde o início dos custos de habitação dos ocupantes dos proprietários (CPIH) em 1988. O declínio dos preços espelha um aumento na quantidade de artigos à venda em fevereiro e março de 2020 comparativamente com uma proporção inferior nesses dois meses do ano anterior, o que acontece devido a uma vasta gama de artigos de vestuário de senhora, homem e criança no mercado. «Os padrões de venda este ano provavelmente foram influenciados pela pandemia de Covid-19», acredita o ONS. «Ainda que os preços tenham sido recolhidos perto de 17 de março, antes do boqueio formal do Governo, introduzido a 23 de março, os comportamentos do consumidor e as expectativas das retalhistas desse comportamento podem ter alterado como resultado do
distanciamento social e de outras medidas», considera. «Muitos fatores podem ter contribuído para a mudança, incluindo menos procura nas lojas físicas, as pessoas passarem mais tempo em casa, onde estão menos interessadas em roupa, e uma alteração nos padrões de gastos, tendo em conta outras necessidades como alimentação e artigos de limpeza», aponta.
4. Burberry lança etiquetas de sustentabilidade
A casa de moda britânica vai implementar etiquetas nos artigos, dedicadas à sustentabilidade, para que os clientes possam conhecer as características ambientais e socais do produto. As etiquetas verde-pistache revelam se um determinado produto segue critérios rigorosos que são assegurados por entidades externas. Estes rótulos estão a ser aplicados na ReBurberry Edit e também nas linhas de pronto-a-vestir masculino e feminino e também nos acessórios. Considerados «atributos positivos», as etiquetas mencionam a quantidade de conteúdo orgânico, incluindo algodão e lã, fibras naturais recicladas, fibras sintéticas recicladas e conteúdo de base biológica usado nos materiais. Numa fase mais avançada da iniciativa ecológica, a marca pretende que as entregas cumpram as normas de emissão de carbono nas instalações produtoras e causas sociais como o pagamento digno de salários ou programas de apoio ao bem-estar dos trabalhadores. A gestão dos produtos químicos, a redução do consumo de água, a utilização de energia renovável e a certificação de peles são também critérios para inclusão. A Burberry afirma que, atualmente, dois terços dos artigos da marca têm qualidades positivas numa ótica ambiental, mas é em 2022 que espera atingir a totalidade dos critérios enumerados. «Acreditamos vigorosamente que promover alterações positivas em todos os nossos produtos e em todas as fases da cadeia de valor é fundamental para construir um futuro mais sustentável para toda a indústria», afirma Pam Batty, vice-presidente de responsabilidade corporativa da Burberry. A casa de moda refere ainda que a integração destes aspetos «positivos» em todos os produtos da Burberry significa que o design e o aprovisionamento sustentáveis estão implementados no negócio, uma das atuais prioridades da marca. O lançamento global das etiquetas sustentáveis coincide com o lançamento da ReBurberry Edit, uma coleção em couro, produzida com materiais sustentáveis, que r 26 modelos para a primavera-verão 2020. As gabardinas, as parkas, as capas e os acessórios são fabricados a partir de poliamida reciclada obtida de redes de peixes, excedentes de tecidos e plástico industrial. Segundo a marca britânica, as peças da coleção são produzidas em unidades fabris regidas por programas de redução de energia, água, têxteis reciclados e gestão de produtos químicos. As novas peças da coleção usam uma nova poliamida desenvolvido com recursos renováveis como o óleo de rícino e um poliéster proveniente de garrafas de plástico recicladas. Como parte de uma meta de responsabilidade a atingir em cinco anos, os objetivos da Burberry para 2022 incluem ser neutra em carbono nas próprias operações e receber eletricidade totalmente de fontes renováveis.
5. ITV do Camboja apela ao cumprimento dos contratos
A Garment Manufacturers Association in Cambodia (GMAC) redigiu uma carta pública aos compradores, na qual afirma que todas as partes da cadeia global de aprovisionamento de vestuário sentem «uma carga extrema» com a situação causada pelo novo coronavírus, mas alerta que os fabricantes estão a operar com margens reduzidas e são menos capazes de absorver o choque financeiro comparativamente aos clientes. A economia do Camboja depende fortemente da indústria de vestuário, que é responsável por mais de 78% das exportações totais do país e ainda 20% do crescimento económico anual, além de empregar 700 mil trabalhadores em 1.500 confeções. «O fardo carregado pelos nossos trabalhadores, que precisam de colocar comida na mesa, é enorme e extremo», afirma a GMAC na missiva. «Pedimos que respeitem os termos dos contratos de compra e cumpram as obrigações, recebendo as encomendas e pagando os artigos em produção e já produzidos», acrescenta. «Isto vai permitir que continuemos a dar trabalho aos nossos 750 mil colaboradores e continuar a pagar-lhes, garantido a subsistência de milhares de cambojanos. Apelamos a todos os compradores para manterem as responsabilidades socias e corporativas com os fornecedores e também com os empregados do nosso sector», conclui.
6. Converse elege criativo nas redes sociais
Em prol de um projeto desenvolvido em tempos de confinamento, a Converse decidiu procurar outro criativo para colaborar na linha Artist Series da marca, no modelo Chuck 70. Spencer McMullen, um jovem de 21 anos, foi o escolhido para conceber a coleção, que tem como objetivo contar a história das pessoas com quem se cruzou ao longo de todo a vida, mesmo aquelas com que não teve qualquer tipo de interação. Esta parceria com o criativo surge no âmbito da nova campanha da Converse #CreateAtHome, que incentiva a comunidade a partilhar o talento através das redes sociais de modo a conseguirem ter a oportunidade de trabalhar com a marca. «Depois de crescer com a marca, aplicar os meus trabalhos artísticos nas sapatilhas foi como um sonho tornado realidade», reconhece Spencer McMullen. «Mas não queria alterar muito a estrutura porque é perfeita na sua simplicidade. Então, ao longo de alguns meses, trabalhei com novos desenhos e pinturas, inspirando-me em histórias reais, documentadas, à minha volta. Mantive umas Chuck 70 em branco na minha mesa para olhar todos os dias e espalhei ainda todo o meu trabalho no chão, ao meu redor, para avaliar e organizar de formas diferentes», explica. A linha Converse Artist Series estará disponível, a nível global, a partir de 23 de abril, no website da marca com um preço de 110 euros.