Breves

A cadeia do grupo Sonae reabriu, ontem, a loja no Centro Vasco da Gama com um novo conceito de compra. Esta reabertura cumpre mais um dos objetivos presentes no plano de remodelação da cadeia da Zippy, que conta com mais de 50 pontos de venda em Portugal. A loja localiza-se agora no piso 0, junto à zona dos tapetes rolantes de acesso ao parque, e tem uma área de vendas de cerca de 300 m2. A insígnia de moda infantil, com mais de duas décadas de experiência, disponibiliza uma vasta gama de produtos destinados a crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 9 anos, que assentam nas mais diversas categorias. A Zippy optou por uma nova organização exterior do espaço de forma a melhorar a orientação dos clientes, bem como um LED exterior que visa maximizar o impacto da comunicação. A loja está equipada com um ecrã tátil digital, que permite aceder ao serviço “In Store Sales”, que pretende melhorar a experiência de compra do consumidor e possibilita aos clientes consultar os quatro mil artigos da marca e fazer encomendas que não estejam disponíveis no momento. A Zippy está já presente em mais de 40 países, com mais de 100 lojas espalhadas pela Europa, Ásia, África, América Latina e Médio Oriente.

Nos dias 27, 28 e 29 de setembro, as Jornadas Europeias do Património 2019 vão decorrer no Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. O tema é “Artes Património Lazer” e tem como objetivo, segundo a direção-geral do Património Cultural, «destacar as muitas facetas do património ligado às artes, como fonte de entretenimento, e ao lazer, que nos permitem a todos viver outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-nos de uma parte da cultura, tornando-nos autores, especialistas, guardiões e protagonistas». Esta iniciativa é promovida com o apoio do Mestrado Integrado em Arquitetura (Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura da UBI) e da Câmara Municipal da Covilhã. O programa está ligado à temática das jornadas e abrange mostras temporárias, exposições permanentes, visitas guiadas e uma exibição documental, entre outros. A entrada é gratuita, por ordem de chegada e, apesar de não ser necessário fazer inscrição, a incitativa é limitada a um máximo de 30 pessoas em algumas visitas. No cartaz estão em destaque as entradas gratuitas no Museu dos Lanifícios, a mostra documental Heritage and GIS: when past and future meet in Arquicteture teaching, os percursos orientados pelos guias “Património Industrial da Ribeira da Goldra”, no dia 28 de setembro, e, no dia 29 de setembro, as visitas aos dois núcleos do Museu, Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga. A primeira às 10 horas e a segunda às 15. A iniciativa começa na sexta às 9 horas e trinta minutos e termina no domingo às 17 horas.

A retalhista investiu quase um milhão de euros na remodelação da loja na Rua das Carmelitas, no Porto. A transformação teve como objetivo descomplicar e melhorar a circulação no interior do espaço, tornando-o mais cómodo, mas sem nunca esquecer a arquitetura, que faz do edifício um dos mais representativos da Baixa da Cidade Invicta. Paulo Antunes, administrador da Marques Soares, revela que «intervencionámos toda a loja do edifício principal, cerca de três mil metros quadrados. Foi alterada não só a circulação interna, mas também a imagem. Voltamos a colocar a secção de mulher ao nível do rés do chão, na entrada das Carmelitas, e juntámos a secção de eletrodomésticos e eletrónica ao têxtil-lar para unirmos a secção casa num só espaço. Acreditamos que, para quem nos visita, a loja está agora mais agradável». A intervenção na Marques Soares esteve sob a responsabilidade do arquiteto Mário Oliveira e do diretor criativo Pedro Caride da Por Vocação e inspirou-se na construção inicial do prédio, nos anos 20. O espaço renovado será oficialmente apresentado ao público no dia 5 de outubro, que celebra o 59.º aniversário da retalista, que teve em mente para esta transformação «responder aos novos desafios colocados pelos novos públicos». Para Paulo Antunes, esta inovação procurou ir de encontro a uma nova linha de mercado. «Nos últimos anos, a Baixa do Porto ganhou uma nova vida e a zona dos Clérigos é das mais procuradas pelos turistas, que já representam, no espaço de moda jovem, cerca de 25% da faturação. Aliás, esta remodelação levou também em linha de conta este novo perfil de clientes. Ainda assim, o foco continua a ser o nosso cliente tradicional, a quem temos para oferecer as melhores marcas nacionais e internacionais», explica o administrador.

A marca alemã de calçado Nat-2 lançou uma coleção de sapatilhas inspirada na cultura da cannabis. A Nat-2 é conhecida pelo design irreverente, cujo intuito é marcar a sua posição ideológica, tendo já produzido outras coleções de sapatos fabricados com vidro, pedra, madeira, café e até leite estragado. Esta não é exceção: o objetivo desta linha de cannabis é apoiar a investigação contínua de diferentes materiais que podem ser usados para criar calçado vegan. A Nat-2 esclarece que «apenas são usadas plantas industriais de cânhamo. Não se incluem drogas ou THC». As sapatilhas são 100% vegan, unissexo e produzidas a partir de cânhamo sustentável, bem visível no exterior, já que cerca de 50% da sua superfície, dependendo do estilo, é coberta por folhas de cannabis – e até o cheiro se mantém. A marca explica que «as folhas variam em tamanho e são aplicadas a uma camada ecológica de linho natural e têm o aroma natural das flores». Deste modo, é possível detetar a textura natural do material, já que «nenhuma substância artificial é usada. Cada par é naturalmente único». A nova gama está ainda equipada com uma palmilha de cortiça autêntica para preenchimento, que é colada com adesivo à base de água, impedindo o uso de produtos de origem animal. O revestimento antibacteriano da sapatilha é produzido a partir de uma biocerâmica que a Nat-2 diz conferir ao calçado uma «sensação e função semelhante à condição do ar». Além disso, a marca acrescentou-lhe o toque pessoal, inserindo detalhes de vidro refletivo, entre eles o seu logótipo. A parte superior é composta também por um material refletivo, semelhante à camurça, fabricado com garrafas de plástico recicladas para uma aparência «tecnológica». De acordo com a Nat-2, a linha de Cannabis é produzida à mão em Itália, «sob condições justas, numa nova instalação familiar de alta tecnologia». No site da marca, o calçado já está à venda por 399 euros.

A marca de jeans apresentou o “Shape Illusions”, uma variedade de roupa inclusiva em tamanho, que usa sombreamento, contorno e costuras estrategicamente posicionadas para alongar e tornear a figura. As peças desta linha foram precisamente moldadas com sombras e contornos, usando padrões desenvolvidos com tecnologia nano-laser, no âmbito de uma abordagem científica para ajustes favorecedores. Todas as peças estão disponíveis desde o tamanho 36 até ao 54, ou seja, entre o XS e o XXXL. «Durante mais de 70 anos, a Lee está na vanguarda das jeans de senhora e vestuário para servir na perfeição», já que «a sensação de confiança é importante para todas as mulheres», afirma Betty Madden, vice-presidente e líder de design global da Lee, que explica ainda que a Shape Illusions foi moldada num formato de tamanho 46 e cada costura foi reavaliada para «garantir que complementava a forma feminina». A empresa convocou várias mulheres para vestir e testar a linha, o que resultou numa resposta muito positiva: «adoraram a aparência e a sensação – independentemente do tamanho. É a evolução mais recente em moda de tamanho inclusivo que celebra todas as mulheres», garante Madden. A Lee é a empresa mais recente a recorrer à tecnologia para uma melhor adaptação às formas do corpo. Já no início deste ano, a marca de lingerie ThirdLove havia anunciado o lançamento de uma loja conceitual em Nova Iorque que disponibilizava um “Fit Finder” digital para que os compradores escolherem o sutiã certo.

Na passada sexta-feira, durante a Semana da Moda em Milão, Jennifer Lopez vestiu uma versão recriada do vestido com estampado de selva, da Versace, que envergou nos prémios Grammy em 2000. Esta peça de vestuário foi a grande inspiração para a conceção da pesquisa de imagens do Google (Google’s Image Search). Há mais de duas décadas, foi lançada a primeira versão pública do Google: a plataforma era simples e limitava-se à pesquisa baseada em texto. Contudo, durante os prémios Grammy de 2000, Donatella Versace e Jennifer Lopez apresentaram ao mundo um vestido lendário que acabou por mudar a história da empresa. Na altura, a artista no vestido estampado verde foi a pesquisa mais popular inserida no motor de busca, mostrando à Google que aquilo que o público procurava não eram os resultados em texto, mas sim a imagem. Por este motivo, a empresa credita ambas pela inspiração por detrás da criação da pesquisa de imagens, lançado em julho de 2001. Para celebrar este evento, a Google colaborou com a dupla para reinventar o vestido verde e o seu estampado icónico. Não bastou que a peça fosse redesenhada e modelada para a artista, mas também foi usada a ferramenta Google Tilt Brush para decorar digitalmente o local com designs inspirados no padrão da Terra.