A marca usou celadonite, criada a partir da junção de água do mar com lava, que dá origem a uma espuma verde muito suave, hematita, solo vulcânico e ocre.
Como explica Steve Tidball, CEO e cofundador da Vollebak, citado pela Wallpaper, «à medida que a Vollebak continua a procurar novas formas de baixo impacto de tingir vestuário, voltamo-nos para as ferramentas de tingimento dos primeiros homens para a gama Mineral – minerais, rochas e solos. Os minerais não contam apenas a história da vida na Terra, contam também a história da cor. E embora pensemos no homem pré-histórico com peles escuras e cavernas ainda mais escuras, a verdadeira paleta de cores dele não destoaria nas ruas de Los Angeles ou Estocolmo».
O processo é, garante a marca, mais amigo do ambiente. «Há apenas dois subprodutos deste processo [de tingimento]: sedimento e água. Ambos podem voltar imediatamente para a natureza», sublinha.
O resultado é também diferente. «Quase todas as cores que vemos na roupa hoje em dia foram criadas com corantes à base de petróleo. Mas a cor no vestuário existia muito antes da indústria de corantes químicos ter sido inventada. Por isso voltamos à paleta de cores dos primeiros homens. Como cada t-shirt é feita com minerais provenientes da natureza, é possível que haja pequenas diferenças na cor ao longo da peça. E como é tingimento em peça, cada t-shirt tem um aspeto usado», sublinha a Vollebak. «Tingir vestuário com minerais, rochas e solos está concebido para nos ajudar a repensar como podemos aplicar cores», acrescenta a marca.
A coleção inclui sweatshirts, calças de fato de treino e t-shirts, feitas em malha de algodão, cânhamo e elastano. Os minerais foram aprovisionados numa região em Itália, entre Veneza e Verona, enquanto a produção foi feita em Portugal.
