De olhos postos nos países nórdicos em 2016, a marca portuguesa de artigos de fitness está apostada em alargar os seus canais de venda ao comércio eletrónico.
Detida pela Slow Image, a Stress Out tem vindo a apostar na diversificação. No ano passado, a investida passou pelo portefólio e foram apresentados modelos para homem – produtos que, como sublinhou Eduarda Pereira, diretora comercial da marca, em março último ao Jornal Têxtil (ver Athleisure em alta) «têm aceitação e têm mercado».
A coleção própria de homem foi inclusivamente o ponto de partida para a produção em private label para uma grande cadeia suíça. «Os modelos são os nossos, mas com a marca deles. As quantidades implicadas justificam que assim seja», referiu à data a diretora comercial, que hoje continua a destacar a importância do país que encabeça o trio.
Já este ano, a novidade passa pelos canais de venda, com o lançamento da plataforma online – principal investimento de marketing da marca para 2016, aponta Eduarda Pereira ao Portugal Têxtil.
Enquanto a morada digital não é inaugurada, o leque de produtos vai também sofrendo adendas, com a aposta nos artigos em poliéster sublimado, «tanto para senhora com uma vertente mais moda, como para homem numa vertente mais desporto ativo», explica a diretora comercial.
Com um efetivo de quatro pessoas e a totalidade da produção destinada à exportação, a Stress Out quer juntar aos seus três melhores destinos – Suíça, Espanha e Alemanha – os mercados nórdicos, começando pela Finlândia, revela Eduarda Pereira.
No último exercício fiscal, a marca registou um volume de vendas na ordem dos 750 mil euros, somando os negócios da marca e do private label – que pesa 45% na matemática da empresa, que dentro de portas garante o corte, embalamento e a confeção de amostras. Já neste primeiro semestre do ano, as vendas da Stress Out mantiveram-se «estáveis» em relação ao período homólogo de 2015.