Foi em 2005 que Tom Ford decidiu avançar com a marca epónima. Anteriormente, o designer americano tinha assumido o comando criativo da Gucci, de 1994 a 2004, e da Saint Laurent, entre 1999 e 2004. Foi ainda responsável pelo relançamento e modernização de ambas as marcas detidas pelo conglomerado Kering.
Atualmente, a Tom Ford está nas mãos do seu fundador, que controla mais de 60% do capital da empresa, embora, de acordo com a Bloomberg, poderá ser por pouco tempo, já que está à procura de um novo proprietário e estabeleceu uma parceria com a Goldman Sachs para assessorar a operação de venda. Neste bolo, entrará também a linha de cosmética licenciada pela Estée Lauder e a linha de ótica distribuída pela Marcolin.
Prevê-se que esta transação seja avaliada em vários biliões de dólares e que «dará ao novo proprietário o direito de trabalhar com o fundador Tom Ford», explicam fontes próximas da empresa, citadas pelo portal noticioso modaes.com.
A indústria de luxo deverá registar vendas de 494 mil milhões de euros em 2026 e um crescimento médio de 6% nos próximos cinco anos, de acordo com previsões da Boston Consulting Group (BCG) e do Comité Colbert, apresentadas no relatório “Luxury Outlook 2022: Advancing as a Responsible Pioneer”.
O documento antecipa ainda que a China se torne o segundo maior mercado de perfumes de luxo a longo prazo. Atualmente, este sector tem uma taxa de penetração de apenas 5% no país, face a 42% em França e 50% nos EUA.