Tintex é exemplo para a Fundação AEP

A empresa de Vila Nova de Cerveira foi identificada pela Fundação AEP como um caso de sucesso da ligação entre as empresas e a academia. No âmbito do projeto Desafio 2030, a Tintex será, por isso, palco de uma sessão de apresentação, seguida de visita às suas instalações, amanhã, 11 de novembro.

Ricardo, Mário Jorge e Pedro Silva

Segundo Luís Miguel Ribeiro, presidente da Fundação AEP, a Tintex, que é frequentemente apontada como um caso de sucesso pela inovação e I&D que incorpora no desenvolvimento dos seus produtos, é uma «referência na importância da partilha de conhecimento científico e tecnológico entre as instituições de ensino superior e as empresas e da difusão de boas práticas» e, por isso, é um modelo paradigmático do contributo que se pretende que o projeto Desafio 2030 desempenhe na competitividade nacional.

A empresa de Vila Nova de Cerveira, que tem no currículo projetos como o Algo.Natur e PICASSo, que deram origem ao processo tingimento natural Colorau, «é um exemplo do que se pretende que seja a ligação entre empresas e academia, na transferência de conhecimento e de tecnologia», refere o comunicado da Fundação AEP e, como tal, será o palco de uma visita e de uma apresentação do seu caso de sucesso, que será realizada por Ricardo Silva, administrador da Tintex.

Esse momento será antecedido por um painel dedicado à inovação empresarial, onde irão intervir Luís Miguel Ribeiro, Carlos Tavares, presidente do conselho de administração do Banco Empresas Montepio, e António Braz Costa, diretor-geral do CITEVE.

O programa inclui ainda a apresentação do projeto Desafio 2030. Cofinanciado pelo COMPETE 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), este projeto da Fundação AEP encontra-se na sua segunda fase, que «procura levantar informação junto de PME e entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (STCN) sobre motivações, constrangimentos, oportunidades e boas práticas de inovação aberta e de colaboração, desenhar um referencial de inovação aberta que permita às PME, de forma universal, internalizarem práticas de colaboração na sua estratégia de inovação e percorrer o país em sessões de apresentação do projeto, divulgando casos de sucesso às empresas e sociedade em geral», explica a Fundação AEP em comunicado.

Os objetivos estratégicos do Desafio 2030, que tem a duração de 24 meses e irá decorrer até 31 de agosto, com o Norte, o Centro e o Alentejo como zonas de intervenção, passam por «aumentar a produtividade e competitividade das PME nacionais no que respeita aos principais estrangulamentos competitivos e fomentar o apoio à transferência e partilha de conhecimento e tecnologia entre PME e entidades do SCTN Nacional».