Vai ser inaugurado em Novembro deste ano a «TexVigo- Um espaço para a Moda», uma nova «Cidade têxtil» com 44 empresas, no intuito de concentrar o máximo de empresas de moda e do sector têxtil do Sul da Galiza e de investir no aumento da sua competitividade.
A Associação de Malha e Confecção de Lugo, Orense e Pontevedra (fundada em 1977), na sua alegada missão de representar e defender os interesses das empresas associadas daquela região, lidera este projecto de concentração geográfica que já ocupa 100 mil m2, e vai incluir vários showrooms para uma suposta «montra» do que melhor se faz naquela região para retalhistas do canal multimarca potencialmente interessados.
As 44 empresas são «na sua grande maioria do segmento de confecção, dos subsegmentos de homem, senhora e criança, e com alguma representação do segmento de maquinaria e da formação nesta área» adianta José Bahamonde, director da TexVigo (empresas homónima que promove o projecto), ao Jornal Têxtil.
«Orgulha-nos muito poder realizar este projecto tão ambicioso que, pelas suas características, é único na Europa, e que reúne num só espaço físico, a industria têxtil desta área, (também na sua vertente de formação, inovação e tecnologia), como resultado de uma estratégia de cooperação que procura dar mais armas competitivas às PMEs têxteis galegas», acrescenta o director.
«As empresas são todas espanholas, já existentes, só se deslocando fisicamente para lá, e vão envolver a concentração de 1300 postos de trabalho», complementa Bahamonde ao JT. Esta inauguração vai realizar-se precisamente um ano depois da abertura do Parque Tecnológico y Logistico de Vigo – o espaço de 875 mil m2 onde a TexVigo vai funcionar (na zona Sul) -, com a presença da presidente da Câmara daquela localidade Corina Porro, e do secretário de Estado Francisco Lopez Peña. O parque tecnológico será completamente ocupado por 79 empresas, que aí concentrarão quatro mil postos de trabalho, incluindo também empresas da área da logística, e uma grande fábrica do sector automóvel, com a inerente presença de empresas de componentes de significativo valor tecnológico acrescentado, confirmado a intenção de se constituir um pólo tecnológico e logístico.
Embora o espaço do Parque esteja praticamente lotado, «prevemos que um ano depois da inauguração da TexVigo se consigam preparar as condições para que um ou dois anos depois mais 15 ou 20 empresas se juntem às 44 previstas para este ano», adianta José Bahamonde ao JT.