Têxtil House encerra hoje

Mais de 50 empresas estão participam na terceira edição da Têxtil House Fair, a feira de têxteis-lar de S. Paulo. Ainda antes do início do certame, a 15 de março, a organização antecipava a visita de cerca de 13 mil visitantes do Brasil e de mais 22 países, sobretudo produtores, importadores e retalhistas, para conhecer a oferta exposta no pavilhão do Expo Center Norte. A Associação Selectiva Moda voltou a organizar e apoiar a presença de uma delegação portuguesa neste certame, desta vez com três expositores: AMR Internacional, Têxteis Íris e Vianatece. A AMR Internacional apresenta na Têxtil House uma coleção onde se destacam os lençóis em jacquard, com cetins 300 e 400 fios, e as colchas matlassés. «Em resumo, produtos topo de gama», sublinha Ana Maria Ribeiro, CEO da empresa, que pretende assim responder à procura dos exigentes clientes brasileiros. Otimista com esta primeira presença em março – depois de dois anos consecutivos a expor na edição de agosto da Têxtil House –, a AMR Internacional espera aumentar a quota do mercado brasileiro na sua vasta lista de destinos de exportação, que inclui também países como o Qatar, Arábia Saudita, EUA e Japão, para além da Europa. «Se a Europa não está bem, temos que nos virar para outros mercados. De resto, desenvolvemos grandes esforços para que todos os anos tenhamos vendas para os cinco continentes», explica a CEO. Também a Têxteis Íris aposta na qualidade das suas toalhas para esta presença em Terras de Vera Cruz. «O Brasil é um mercado que gosta de produtos com qualidade e onde sentimos grande potencial para os nossos artigos», justifica Sérgio Mendes, diretor comercial da empresa, que exporta 85% da sua produção para mercados como Alemanha, Espanha, Itália, Rússia, EUA e Austrália. Já a Vianatece investe na diferenciação com artigos em tartufo, como tapetes e almofadas. «O tartufo continua a ser, de longe, o nosso best-seller», revela Sérgio Peixoto, diretor da Vianatece, que exporta 96% da sua produção para os mercados alemão, italiano e francês (na Europa), mas também para o Japão, Austrália e Colômbia. Depois da presença em São Paulo no passado mês de agosto, a empresa portuguesa espera com esta nova presença «dar continuidade ao trabalho iniciado em 2012. Trata-se de um mercado apetecível e esta segunda participação na Têxtil House vai certamente permitir-nos delinear uma estratégia mais consistente», explica o diretor. Em destaque nesta edição do certame brasileiro estão ainda os produtos sob licença, que têm grande procura no mercado brasileiro, com várias empresas a aproveitarem a feira para lançarem novas licenças, principalmente direcionadas para os mais pequenos. «O licenciamento abre portas no retalho e ajuda a construir um branding forte. Com um bom apelo comercial, o entretenimento hoje já pode ser estampado em milhares de produtos, e a Têxtil House é um evento que demonstra isto – é possível encontrar diversos fabricantes com diferentes linhas e também o lojista que compra o produto para revender e encantar as crianças», explica Tarso Jordão, CEO da Grafite Feiras, que promove a Têxtil House Fair. Uma dessas empresas especialistas em licenças é a Jolitex Ternille, que está na Têxtil House a mostrar cobertores, tapetes, mantas e colchas de diversas personagens infantis, como Mickey, Minnie, Princesas, Barbies, Hot Wheels, Sininho, Marie, Moranguinho, Hello Kitty, Carros e até Angry Birds. O Brasil é o quinto país com maior volume de negócios na licença de marcas, ficando apenas atrás dos EUA, China, Canadá e México.