A tecnologia da Teijin Frontier usa um novo agente de processamento durante a fase de pré-tratamento do processo de reciclagem química, que ajuda a melhorar a qualidade das fibras de poliéster recicladas derivadas de vestuário que contém elastómeros de poliuretano.
O vestuário de poliéster que contém elastómeros de poliuretano, que conferem uma maior elasticidade às peças, está a tornar-se popular devido a uma maior procura por peças confortáveis, resistentes a vincos e de secagem rápida, que respondem à tendência do casualwear. Contudo, indica a Teijin Frontier, uma vez que a tecnologia convencional de reciclagem química para o poliéster está pensada para produtos 100% poliéster, a qualidade do produto deteriora-se quando se incluem fibras de poliuretano, daí ser importante remover estes elastómeros do vestuário antes de reciclar o poliéster.
A tecnologia faz inchar as fibras de elastómero de poliuretano, quebra as ligações químicas e dissolve-as com o novo agente de processamento, explica a empresa. Para além de remover este elastómero, a nova tecnologia elimina materiais como corantes e ajuda a evitar o processo de descoloração da fibra de poliéster. Para o controlo de custos e uma redução da pegada ambiental, o agente de processamento pode ser recolhido e reutilizado. Os materiais de poliéster reciclado gerados por este método podem ser usados nos processos atuais de reciclagem química. Os testes para utilização prática da nova tecnologia estão a ser realizados desde outubro de 2022.
Como parte dos esforços centrados na fibra de poliéster, a empresa está a trabalhar com a cadeia de aprovisionamento para criar um ecossistema abrangente desde a recolha do vestuário à seleção e reciclagem. «A Teijin Frontier está confiante que este novo método de remoção de materiais estranhos pode ajudar a expandir o âmbito da reciclagem de fibra a fibra e contribuir para uma sociedade de zero desperdício», sublinha.