A ferramenta permite aos consumidores receberem conselhos sobre o tamanho a encomendar com base nas suas medidas corporais. O consumidor tem apenas de tirar duas fotografias com roupa justa e, a partir daí, a tecnologia da Zalando consegue estimar as medidas e ajudar o consumidor a encontrar as peças com o tamanho certo.
«Ajudar os consumidores a encontrarem o tamanho certo é uma parte importante do aprofundamento da relação com os clientes. É frustrante quando se espera por uma peça e depois se descobre que não serve. Com a introdução do aconselhamento de tamanho para medidas corporais continuamos a usar a inovação para ajudar os consumidores com um dos principais problemas na indústria da moda», acredita Stacia Carr, vice-presidente de tamanho e fitting da Zalando, acrescentando que «vamos também continuar a apoiar as nossas marcas parceiras, uma vez que esta ferramenta pode trazer mais informação sobre o tamanho e exigências de fitting dos seus consumidores».
Para já, a ferramenta está apenas disponível para os consumidores na Alemanha, Áustria e Suíça e para produtos como partes de cima de senhora, incluindo vestidos. «A empresa vai expandir para mais categorias e mercados no futuro», indica em comunicado.
A Zalando sublinha ainda que a as fotos não saem dos telefones e que são apagadas após a ferramenta calcular as medidas.
A experiência baseia-se na tecnologia própria da Zalando e nos desenvolvimentos realizados pela Fision, uma empresa especialista no desenvolvimento de aplicações para telemóveis de medidas corporais, que a Zalando adquiriu em 2020.
Segundo a retalhista alemã, graças ao trabalho realizado pela equipa interna da Zalando, foi já possível reduzir em 10% as devoluções relacionadas com o tamanho das peças em comparação com as compras feitas sem aconselhamento.
A recomendação de tamanhos com base nas medidas é mais um passo no percurso da Zalando para ajudar os consumidores a acertarem com o tamanho certo à primeira tentativa e vai igualmente permitir à retalhista criar uma experiência de provador virtual mais personalizada. «No futuro, ambas as tecnologias podem ser integradas para que os consumidores possam criar um avatar 3D que represente a sua forma corporal com mais precisão, tendo em consideração as suas medidas», conclui.