O Pulse Automation analisa os pedidos diretamente do sistema e cria ficheiros de qualidade profissional diretamente a partir dos dados fornecidos, podendo ser integrado com diferentes tipos de equipamentos, incluindo máquinas de bordar, impressoras DTG, lasers de corte e gravação. «Dependendo do tipo de encomenda, ele vai criar e enviar automaticamente o ficheiro para a máquina indicada», explica Júlia Petiz, CEO da Tajiservi, que está a apresentar esta novidade no mercado português.
O Pulse Automation «acompanha a nova tendência do mercado, que passa cada vez mais pela “peça única” ou pelas pequenas quantidades de peças e com os clientes a procurar a sua própria identidade», revela ao Portugal Têxtil.
Uma tendência que foi acentuada pela pandemia, refere a CEO. «A personalização e as vendas online vinham a crescer a um ritmo alucinante, a situação pandémica trouxe um crescimento ainda mais acentuado. Quando falamos neste contexto, percebemos que a produção e personalização de vestuário, ou até mesmo de brindes, tende cada vez mais a ser individualizada», afirma.
Como tal, «a única forma de conseguir uma produção eficiente e lucrativa com este tipo de modelo é com a automação, onde os processos de personalização e produção estão completamente automatizados, o operador apenas tem de colocar na máquina a peça para personalizar. Com um número reduzido de operadores, conseguirá dar resposta a um grande volume de diferentes encomendas, pois o software fará grande parte do trabalho automaticamente, eliminando assim a possibilidade de erro humano», sublinha.
ITV nacional atenta
Vantagens importante para o mercado nacional que, como atesta a CEO da Tajiservi, está a adaptar-se a este novo paradigma da produção. «Existem já várias empresas com a sua produção automatizada, mas é claro que tem de existir um processo de aprendizagem e evolução», indica.
Prova desta viragem do mercado português é a preferência, ao nível de tecnologia fornecida pela Tajiservi, registada no ano passado. «Houve um profundo abrandamento na venda do que chamamos de equipamentos de grande volume, isto é, equipamentos para produções em massa. No entanto, tivemos um crescimento, ainda que ligeiro, nos equipamentos destinados às pequenas produções e personalização, acompanhando as novas tendências do mercado como o crescimento das vendas online», adianta Júlia Petiz.