Sem meias tintas

Para fazer face aos desafios – concorrências, económicos e climáticos –, as empresas portuguesas de meias estão a apostar cada vez mais em produtos de valor acrescentado, com investimentos em tecnologia e inovação para trazer mais clientes e a abrir portas em mercados vários e variados.

Diversificação e diferenciação são as palavras de ordem das produtoras de meias nacionais, que revelam as mais recentes novidades nas páginas da edição de abril do Jornal Têxtil. Dos investimentos da Intecol, da Manuel Fernando Azevedo e da Riverst, à inovação da Fiorima e da Barcelcom, sem esquecer o sucesso de empresas como a Custoitex nos mercados externos e a aposta na criação de marcas, de que são exemplo a INC Brands e a MyLeggs, o universo das meias continua a girar e a surpreender o mundo, não só em termos de produtos, mas até nas próprias máquinas que os produzem, como é exemplo a FDS.

Na primeira linha da inovação está ainda a Faria da Costa, uma referência no sector já para muitos. Numa entrevista a duas vozes, Álvaro e Nuno Costa explicam a evolução e os passos seguintes para que as suas meias cheguem mais longe.

Mais longe tem ido também a Gierlings Velpor, mais precisamente até Seul, onde equipa as carruagens do metropolitano, como faz de resto em Lisboa, enquanto na Paulo de Oliveira o design também não tem fronteiras, com a coleção para a primavera-verão do próximo ano a conjugar novos acabamentos e muita criatividade.

Na Gulbena, a estamparia digital continua a marcar pontos, com a aquisição de mais um equipamento, e na J.F. Almeida é o serviço ao cliente que está no centro das atenções, com as novas valências da empresa a servirem as exigências do mercado. A Têxtil Nortenha, por seu lado, soube adaptar-se à evolução do mundo da moda e está agora vocacionada para clientes de gama alta, numa estratégia que a levou igualmente a procurar novos parceiros, incluindo dentro de portas.

Já a marca de moda de criança Chua chegou ao mundo físico e aterrou no Porto, enquanto a Lima Azevedo & Gomes está a levantar voo para outras paragens, com os seus fatos a chegarem aos mercados externos, um percurso que a Onda Wetsuits está igualmente a percorrer, embora sem sair da água.

Nesta edição do Jornal Têxtil, fazemos ainda o balanço de algumas das principais feiras do sector, da Intertextile Shanghai Apparel Fabrics  à Texworld, com paragem na Apparel Sourcing Paris – uma feira de boa memória para a portuguesa Meamstyle.

E como “Em abril, águas mil”, o tempo parece ser o indicado para começar a pensar já no próximo outono-inverno, com as propostas dos criadores nacionais, consagrados e emergentes, nas passerelles da ModaLisboa e do Portugal Fashion.

Fique ainda a par do sobe e desce dos mercados, nomeadamente do português, com as nossas páginas de conjuntura, conheça a italiana Tessitura Oreste Mariani e as parcerias de luxo que estão a mudar as casas dos consumidores de todo o mundo. E não se esqueça de ver os mais recentes projetos de I&D internacionais, como o soutien que deteta cancro da numa fase precoce ou a roupa do futuro que poderá ser limpa apenas por ação da luz.

Espreite também as novidades propostas pela Texafil, pela Rodome e pela Outlast no suplemento Fibras Dinâmicas, incluindo nesta edição.

Motivos se sobra para que não perca esta edição do Jornal Têxtil. Se ainda não é assinante, abril é o mês certo para fazer a sua subscrição (mais informações através do email cenit@portugaltextil.com) e garantir que todos os meses recebe, em casa ou na empresa, informação sobre toda a fileira, das fibras ao vestuário, em Portugal e no mundo.