«Tudo começou com uma toalha vintage que adorava e decidi transformá-la num vestido, que rapidamente se tornou a minha peça favorita. Além de ser única, era muito prática, finalmente podia ir à praia sem ter que levar a toalha na mochila», conta Inês Silva.
Desde cedo preocupada com a composição e a origem do vestuário que usava, chegou à conclusão que «a maneira mais sustentável e ecológica de produzir roupa nova era criar algo novo a partir de materiais existentes», aponta.
Depois de muita pesquisa e experiências «decidi-me focar na reutilização de toalhas, pois estas contêm pelo menos 90% de algodão e continuam quase sempre intactas», explica ao Portugal Têxtil.
Em março de 2018 lançou a Sêin Fashion, depois de terem tecido elogios à primeira peça transformada e de ter recebido muitos pedidos de amigos e conhecidos para renovar a sua toalha favorita num artigo de vestuário.
Vestidos, pulloveres e t-shirts são algumas das peças da marca fabricadas a partir da técnica patchwork, designação que também deu a uma das suas coleções. «Por ser muito importante para mim não gerar desperdício, criei duas coleções a “Patchwork” e a “Seindrian” que são feitas com as sobras de toalhas dos outros produtos que costurei», afirma.
A empresária está já a costurar novas ideias, sobretudo à volta dos casacos. «Todas as peças de roupa são únicas e irreproduzíveis, e cada uma tem a sua história», assegura.
À venda diretamente no atelier de Inês Silva, as peças da marca estão ainda disponíveis na loja Mawasi, em Ottensheim, perto de Linz, para além do próprio website da Sêin Fashion.