A capacidade competitiva da indústria têxtil portuguesa no comércio internacional, à excepção dos têxteis-lar, está lentamente a entrar em recessão, principalmente devido ao aparecimento de novos operadores que asseguram elevadas quotas de produção à custa de baixos preços, anunciou o Jornal de Noticias. Tendo em conta este panorama, alguns industriais optam por mostrar a sua capacidade produtiva no mercado nacional, não pelas vias tradicionais, já esgotadas, mas de forma inovadora, criativa e personalizada. Foi o que fez Jorge Areias, ex-director da empresa Asa, que após a venda desta empresa à Lameirinho, optou por colocar em prática todo o conhecimento obtido ao longo dos anos, na formação de uma nova empresa, a Zeta, sediada em Covas-Guimarães. A Zeta lança um novo conceito de artigo aliando a qualidade à personalização da roupa para o lar. Esta personalização dos produtos está presente na sua produção e na venda ao público. Deixando de lado a produção maciça e privilegiando a confecção artesanal, feita à medida e ao gosto do cliente, a Zeta oferece artigos com um toque de requinte, associando-lhes um monograma com as iniciais do nome da pessoa a quem se destina, «é espantoso o que a roupa de casa pode ganhar em gosto e identidade com um simples monograma», afirmou Jorge Areias ao JN. A segunda fase deste novo conceito inovador e criativo dá-se nas lojas onde, além da, a venda é feita peça a peça, em embalagens próprias para oferta. Com 52 pontos de venda nas principais cidades do país, em parceria com as melhores lojas do ramo, a empresa conta com uma rápida produção e entrega dos produtos, o que contribui para que a Zeta se torne numa empresa de sucesso, onde os «artesãos do monograma» têm um papel essencial.