Fundada em 2009, a Ritedu, que produz camisas para homem, senhora e criança, tem já uma forte presença nos mercados internacionais, para onde vende praticamente toda a sua produção. «O nosso mercado é sempre exportação. Fazemos muito EUA e Reino Unido. Na União Europeia, fazemos Espanha, França, Países Baixos e Bélgica», enumera Manuel Alves.
Depois de ter marcado presença na Intertex, naquela que foi a sua primeira feira, a Ritedu vai agora estrear-se na Première Vision Paris, que se realiza de 4 a 6 de julho. «As expectativas são altas», assume o CEO, mas «vamos ver o que é que vai dar».
O objetivo delineado para o curto prazo é a expansão do outro lado do Atlântico. «Queremos atingir mais clientes no mercado americano», revela Manuel Alves, adiantando que depois da Première Vision este ano, «em 2024 estamos a pensar também fazer feiras nos EUA».
Apesar de deter a marca própria Epinette Chemises, a empresa está atualmente vocacionada sobretudo para produzir para clientes terceiros, num segmento médio-alto. «Neste momento a marca não está a circular no mercado. Decidimos parar com a marca própria e estamos mais focados em fazer a marca dos outros clientes», explica Manuel Alves.
No ano passado, a Ritedu, que emprega cerca de 60 pessoas, registou um volume de negócios de dois milhões de euros, um valor que espera repetir ou ultrapassar este ano, apesar de alguma incerteza que se faz sentir. «Este ano não se pode dizer que esteja a correr mal, está a correr bem. Está um ano estranho, mas a correr bem», indica o CEO. «Não temos aquele grande volume de encomendas, mas temos tido bastante trabalho», justifica.
Com o volume de negócios atualmente, em termos homólogos, «um bocadinho acima» do registado em 2022, para o resto do ano «as expectativas são boas», conclui o CEO da Ritedu.
