Riopele mais perto da descarbonização

A empresa, que foi considerada a têxtil mais atrativa para se trabalhar em Portugal, está a reforçar o investimento em energia renovável, com a instalação de uma nova central fotovoltaica.

[©Riopele]

Em parceria com a EDP, a empresa está a reforçar o investimento em energia renovável com a instalação de uma nova central fotovoltaica de 4,5MWp, que vai permitir fornecer cerca de 20% do atual consumo da rede, garantindo maior independência energética e um consumo de energia mais sustentável.

Através da instalação de mais sete mil painéis solares, a Riopele passa a totalizar 5,7 GWh de produção de energia renovável por ano, o que a empresa afirma ser um passo importante para aumentar a utilização de energia limpa nos seus processos de produção e reduzir a dependência da rede energética.

«Trata-se de mais um investimento nesta área que já permitiu que, no espaço de um ano, a energia de fontes renováveis e sustentáveis passasse de 27% para 60% do total de consumo energético Riopele», sublinha a empresa no seu website.

Em 2022, a pegada de carbono da Riopele diminuiu 12% face ao ano anterior, passando de 114.965 tCO2e para 101.360 tCO2e. A instalação da nova central fotovoltaica, juntamente com a central de biomassa, com uma capacidade de 65 t/dia, que começou a funcionar no primeiro trimestre de 2023, deverá permitir que a empresa volte a reduzir a sua pegada carbónica este ano, a uma taxa entre 12% e 15%.

Com uma capacidade instalada de 4,5 MWp, o novo investimento, monotorização e manutenção desta central solar ficará a cargo da EDP Comercial, que foi escolhida pela Riopele para uma parceria para 15 anos. Além de colocar painéis solares na cobertura, a EDP Comercial está também a instalar módulos fotovoltaicos na fachada do edifício e na cobertura do estacionamento, maximizando o aproveitamento solar daquele local e os benefícios para a Riopele. No total, estima-se que este projeto evite a emissão de mais de mil toneladas de CO2 por ano.

«Esta parceria com a EDP e a geração para autoconsumo de energia de origem fotovoltaica são mais um passo na concretização da estratégia da Riopele», destaca José Alexandre Oliveira, presidente do conselho de administração da empresa. «Desta forma aceleramos o nosso ritmo de descarbonização, dando o nosso contributo para a sustentabilidade ambiental. Ao mesmo tempo, reduzimos a nossa dependência de fatores externos e consequentes oscilações de um dos principais custos da nossa operação, trazendo previsibilidade e estabilidade ao negócio», acrescenta.

[©Riopele]
Além da energia, a empresa, que tem como meta ser operacionalmente neutra em carbono até 2027, ano em que celebra o seu centenário, tem apostado igualmente no desenvolvimento de tecidos com matérias-primas mais sustentáveis, assim como na criação de um ambiente laboral atrativo para os seus mais de 1.000 trabalhadores. Entre os 150 maiores empregadores de Portugal, a Riopele foi novamente distinguida pelo Randstad Employer Brand Research como a empresa têxtil mais atrativa para se trabalhar em Portugal.

Melhor empresa têxtil para trabalhar

Além dos salários e benefícios, que continuam a ser o elemento mais importante num bom empregador, o inquérito da Randstad, que incluiu quase 16.300 participantes e 6.022 empresas inquiridas, concluiu que os benefícios não materiais, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o bom ambiente de trabalho e as oportunidades de desenvolvimento profissional estão a ganhar cada vez mais destaque.

Áreas em que a Riopele tem procurado evoluir. «Em 2023 consolidamos a forte aposta na formação e desenvolvimento, com um plano de formação que ultrapassou as 70.000 horas de formação e resultou no forte investimento no desenvolvimento de competências, relacionadas com a transformação tecnológica/digital, sustentabilidade gestão, liderança e saúde e bem-estar», indica Cláudia Queirós, diretora de recursos humanos da Riopele.

José Alexandre Oliveira

No âmbito da saúde, as iniciativas «têm vido a ser diversificadas, com a aposta no novo corpo clínico de Medicina no Trabalho, novo serviço mensal de psicologia e a diversidade de iniciativas no âmbito da saúde e bem-estar».

Já no que diz respeito à atração de talento, «2023 foi um ano muito positivo, na medida em que foram rececionadas mais 60% de candidaturas comparativamente com o período homólogo, o que é revelador da atratividade da Riopele e da identificação dos candidatos com os valores e políticas da empresa», acredita Cláudia Queirós.

«Não é por acaso que um dos pilares estratégicos da Riopele são as pessoas», destaca a diretora de recursos humanos. «Iremos continuar a trabalhar para ter as equipas mais motivadas e envolvidas com os resultados da empresa. A aposta da Riopele continuará a incidir no desenvolvimento das pessoas e em novas estratégias de responsabilidade social. Queremos ser uma empresa com ambiente de trabalho saudável», conclui.