Segundo informações dadas pela Associação Alemã de Marcas, o volume de vendas de produtos de marca na Alemanha diminui 2,5% durante o ano passado, atingindo os 191 mil milhões de euros. Em contrapartida, o volume de exportação de produtos de marca alemã aumentou 2,1% em 2001, atingindo os 146 mil milhões de euros. Neste momento, o comércio a retalho alemão aposta em private labels. Estas atingem já uma quota do mercado de cerca de 30% e quase 80% dos associados acham que o seu peso no mercado alemão ainda vai crescer no futuro próximo. «Os consumidores alemães tornaram-se caçadores de saldos. Os clientes procuram os produtos mais baratos com a típica meticulosidade alemã», revela um porta-voz da Associação de Marcas. São sobretudo as marcas de preços médios que são afectadas pela fixação dos consumidores pelos preços. As marcas de alta qualidade e preços elevados estão menos sujeitas a esta tendência. A Associação prevê ainda uma ligeira melhoria da situação global até ao final de 2003, apesar da actual conjuntura e da baixa de consumo na Alemanha. Uma das razões reside no fim da discussão sobre os efeitos inflacionários do euro introduzido em 2002, tema que perdeu quase todo o interesse na opinião pública em 2003.