Segundo o estudo da Deloitte, a Tesco encontra-se na 6ª posição na lista dos retalhistas mais poderosos e registou uma taxa de crescimento no exterior na ordem dos 30 por cento, comparativamente aos 7 por cento do mercado interno no ano de 2003. A dependência internacional da Wal-Mart, o maior retalhista mundial em termos de vendas, viu o seu volume de negócios aumentar para 17 por cento. O mercado chinês que se encontra em expansão tem igualmente atraído muitas cadeias de lojas.
Áreas de crescimento As empresas estrangeiras sofrem menos restrições na China continental e a Deloitte prevê que este seja um mercado prioritário para os grandes retalhistas em 2005. Entre os 250 principais retalhistas no que diz respeito a vendas já podemos encontrar 31 empresas não chinesas, incluindo a Wal-Mart, Carrefour e Metro. Segundo a Deloitte, os principais retalhistas a nível mundial são a Wal-Mart (EUA), Carrefour (França), Home Deport (EUA), Metro (Alemanha), Kroger (EUA), Tesco (Reino Unido), Target (EUA), Ahold (Holanda), Costco (EUA) e Aidi Einkauf (Alemanha). A esta lista juntaram-se dois retalhistas chineses: Shangai Friendship, empresa mãe do maior supermercado chinês, Lianhau, na 164ª posição e a Beijing Gome Home Appliance na 230ª posição. De acordo com as previsões da Deloitte a Ásia e a Europa central e de leste serão as zonas de maior crescimento para os retalhistas. Fusões no horizonte? O estudo descobriu que a força da economia americana permite que muitos retalhistas nacionais consigam crescer sem se expandir para além das fronteiras do país. Os retalhistas americanos representam 41,6 por cento dos retalhistas presentes na lista e constituem metade dos 10 principais. Os dez primeiros retalhistas no Reino Unido são: Tesco, Sainsbury, Morrisons, Kingfisher, Marks & Spencer, Dixons, GUS, Somerfield, Boots e John Lewis. O ramo alimentar continua a ser o que mais adeptos tem entre os grandes retalhistas tendo nove dos dez principais intervenções neste sector. As vendas anuais dos 250 maiores retalhistas totalizaram 2,6 triliões de dólares em 2003, sendo responsáveis por um terço do mercado global. No Reino Unido, a Deloitte prevê uma nova onda de fusões e aquisições entre retalhistas em 2005, principalmente no sector não alimentar. De acordo com Richard Lloyd-Owen, director do departamento do consumidor da Deloitte, «a competição intensificou-se e não deve haver ninguém, por mais bem sucedido que seja, que se atreva a estagnar».