O REACH (Registration, Evaluation and Authorisation of CHemicals) vai dominar a agenda política europeia durante a corrente semana, com o Parlamento Europeu a votar o texto em Estrasburgo no dia 17 de Novembro. O documento já sofreu mais de 1.500 modificações e tem sido causa de discórdia ente os ambientalistas e os responsáveis da indústria química, antevendo-se um aceso debate ao nível comunitário.
As hipóteses do Parlamento Europeu aprovar o regulamento para os produtos químicos, registou um novo alento no passado dia 9 de Novembro com os dois principais grupos parlamentares a chegarem a acordo, conforme foi divulgado pelo EUobserver. Representantes do partido de centro-direita PPE-DE (Partido Popular Europeu e Democratas Europeus) e das facções do PSE (Partido dos Socialistas Europeus), demonstraram o interesse na adopção da legislação, mesmo no âmbito das questões menos consensuais. No entanto, o pedido alemão aos Estados-membros no sentido de adiar o acordo para o próximo ano poderá ensombrar a discussão. Na base do pedido germânico prende-se a necessidade do recentemente formado governo alemão precisar de mais tempo para analisar a proposta. Entre os países comunitários, a Alemanha possui actualmente a maior indústria química, responsável pela produção de mais de 100.000 substâncias diferentes, o que tem levado a revisões do acordo em detrimento das versões mais ecológicas do texto. Para mais informação sobre o REACH, ver notícias no Portugal Têxtil: Utilização de Químicos em novo debate Produtos químicos com nova legislação na UE