Usando recentes desenvolvimentos na ciência natural e na inteligência artificial, a Protein Evolution cria enzimas para decompor têxteis em fim de vida e resíduos plásticos, dando origem a um material que pode ser depois transformado em novos têxteis e plásticos.
A empresa afirma que o processo desenvolvido é o primeiro do género que pode ser usado a grande escala, criando uma solução eficiente em termos de custos, com aplicações imediatas na indústria petroquímica, empresas de bens de consumo, produtores têxteis e outros que desejem reduzir consideravelmente a sua dependência de combustíveis fósseis.
O financiamento inicial da Protein Evolution, que ascendeu a mais de 20 milhões de dólares (cerca de 20,3 milhões de euros), foi liderado pelo Collab SOS, o fundo climático do Collaborative Fund criado em parceria com Stella McCartney. Outros financiadores incluem a New Climate Ventures, a Eldridge, a Nextrans e a Good Friends, que é apoiada pelos fundadores do Warby Parker, Allbirds e Harry’s.
Um milhão de anos num dia
A tecnologia da Protein Evolution testa, avalia e mapeia repetidamente dezenas de milhões de enzimas únicas para identificar a forma mais eficiente de reciclar resíduos em químicos reutilizáveis. Esta abordagem deverá ajudar a descarbonizar a indústria química e ter um impacto significativo na emergência da bioeconomia, à medida que empresas, comunidades e governos são compelidos a cumprir objetivos de sustentabilidade nos próximos anos.
A Protein Evolution espera lançar a primeira parceria comercial até ao final deste ano.