Após a apresentação em Março, o projecto Rede Têxtil atingiu a velocidade de cruzeiro. Perseguindo um dos objectivos do projecto, procede-se neste momento ao levantamento a nível nacional das empresas com potencial de cooperação. Assim a equipa de gestão do Rede Têxtil, preconizou através da análise da cadeia de valor uma metodologia que permite a compreensão ampla das relações internas e externas da empresa e evidencia as causas e os factores decisivos de uma maior ou menor competitividade. Procura-se também determinar ao nível do planeamento estratégico da empresa, se existem objectivos que assentem em possibilidades de criação de redes de cooperação, ou caso esses objectivos não existam, a equipa de técnicos executa uma análise sobre as actividades da cadeia de valor onde possam existir potencialidades de cooperação. O projecto tem no terreno o apoio de sete técnicos, distribuídos segundo um padrão de visitas que são realizadas segundo dois processos, em primeiro lugar são visitadas as empresas que mostram interesse no projecto contactando o CENESTAP, em segundo lugar são contactadas empresas de uma amostra representativa, retirada de uma base de dados nacional. O trabalho destes sete técnicos permitiu em pouco menos de um mês e meio, a adesão de aproximadamente 200 empresas ao estudo. Como o processo de inquirição ainda não se encontra concluído, prevê-se que a amostra do estudo venha a ter uma dimensão representativa, sendo por isso possível traçar quais as áreas de negócio com maior potencial de cooperação empresarial, assim como os factores que facilitem ou dificultem a concretização de redes de cooperação. Decorrente do processo, começam a surgir empresas com planos efectivos de cooperação, com as quais o Rede Têxtil irá desenvolver soluções, utilizando o conhecimento consolidado na amostra do estudo. Os interesses principais centram-se em três grandes vectores. O alongamento da cadeia de valor, nomeadamente criando parcerias para deter a distribuição, criação/aquisição de marcas e internacionalização. O segundo, passa pela cooperação ao nível produtivo, através da partilha de capacidade produtiva instalada ou pela aquisição em cooperação de equipamentos. Finalmente, tem também surgido algum interesse na cooperação ao nível das actividades de suporte, nomeadamente ao nível da aquisição de matérias-primas e na partilha de infra-estruturas de apoio, que permitam às empresas deter todo um conjunto de serviços que isoladamente não poderiam suportar. Após esta fase, a equipa do Rede Têxtil vai passar para a dinamização dos potenciais de cooperação saídos da fase de inquérito. Contudo não está fechada a adesão de novas empresas ao estudo, pelo que qualquer empresário, que num primeiro contacto não tenha podido aderir ao projecto, poderá fazê-lo bastando para isso contactar o CENESTAP.