A produção nacional é a principal abastecedora da procura espanhola de fatos, casacos, calças e calções de uso masculino, conquistando 16,7% das importações do parceiro ibérico. Este último importou, em 2000, 487,5 milhões de euros, resultado dum crescimento assinalável (30,2%) das entradas deste tipo de produtos. Apesar deste aumento acentuado, as exportações portuguesas acompanharam este acréscimo de mercado, uma vez que a quota nacional manteve-se idêntica face à registada em 1999. Para além de Portugal, também a Itália e Marrocos apresentaram uma importância relativa elevada nas importações espanholas de fatos, casacos, calças e calções de uso masculino, com realce para a crescente supremacia detida por este país africano, já que a quota detida em 2000 é cerca de 2 p.p. superior à evidenciada no ano anterior. Para além deste aspecto, é importante enfatizar que no grupo constituído por estes três principais fornecedores de Espanha, Marrocos é aquele em relação ao qual o preço médio dos produtos é mais baixo, apesar da diferença face ao dos artigos portugueses não ser significativa. Todavia, já a produção italiana que é exportada para Espanha, tem implícito um valor acrescentado superior que advém do facto do respectivo preço médio ser bastante superior ao dos produtos oriundos daqueles dois mercados. Esta categoria de produtos, a par das t-shirts e camisolas interiores de malha, detém o maior peso relativo nas exportações portuguesas para Espanha, representando 19,5% das transferências nacionais de vestuário. O estudo completo encontra-se em www.portugaltextil.com