As empresas nacionais estiveram distribuídas pelos pavilhões temáticos: Chique étnico; Têxtil; Mesa; Decoração e Acessórios para a casa, e, apesar das dificuldades da conjuntura actual, várias empresas deram um feedback muito positivo relativamente ao interesse e quantidade dos contactos efectuados durante a feira. «Esta foi a segunda vez que a Home Concept participou na Maison & Objet e o balanço é bastante positivo. Não tanto pelo número de visitantes, mas pelo retorno que obtivemos relativamente à nova colecção e ao design do stand», revelou Ricardo Lemos, administrador da António Almeida & Filhos. A marca apresentou, pela primeira vez, uma colecção de pijamas para homem e senhora «distintos, confortáveis e práticos», assim como a nova colecção Primavera / Verão 2010 «num ambiente diferente e único, como já é característica da Home Concept», salientou o administrador. Os materiais escolhidos foram desde o cetim suave ao tecido percale, tudo em 100% algodão egípcio penteado. O positivismo e o ânimo são também partilhados por Inês Shappo, responsável comercial da Texteis íris. «Esta edição foi bastante melhor do que a de Janeiro. Nota-se muito menos a crise e estou mais optimista em relação ao futuro». A marca levou até Paris novas cores que «foram muito bem acolhidas não só pelos nossos clientes, como também pelos potenciais clientes», ressalva Inês Shappo. As marcas Blank, da Mundotextil, Devilla, da B. Sousa Dias, Graccioza, da Sorema, Bordados da Madeira e as empresas Bovi, Coelima, Jotabe Têxteis, Vianatece, entre outras, apresentaram de igual forma as principais tendências em têxteis-lar “made in Portugal”. Sob o tema “Regeneração”, os três fóruns de tendências e o Observatório do salão apresentaram o caderno de tendências, que mostra as orientações futuras na decoração e casa. A serenidade reaparece, a sensualidade harmoniosa corrige os corpos e os espíritos. Teorias para uma modernidade onde o humano e as belas coisas encontram o lugar perfeito, valorizando sempre o bem-estar. A Maison & Objet registou, nesta edição, um aumento no número de visitantes franceses (+0,6%) contra uma ligeira queda de estrangeiros (- 2,6%), atingindo assim os 71.914 profissionais. A Itália foi o país que mais compradores levou até ao salão parisiense (+12,97%), seguida da Alemanha (10,26%), Bélgica (+6,57%), Grã-Bretanha (7,86%), (Suíça 6,42%), EUA (4,90%), Holanda (4,64%), Espanha (4,04%), Japão (3,67%) e Rússia (2,10%).