Portugal a ganhar na UE

Segundo a análise do Observatório Têxtil do CENESTAP, as exportações nacionais de tecidos impregnados ascenderam a 208,8 milhões de euros. Entre 1994 e 2002 cresceram a uma taxa média anual de 25,2%. No ano de 2000 as exportações nacionais desta categoria de produtos cresceram 55,1% impulsionadas pelo aumento das transferências para a França. Desde 2001 a França é o principal cliente nacional, passou de uma quota nas exportações nacionais de 5,1% em 2000, para 36,5% em 2001 e 35,3% em 2002. Como principais clientes destacam-se ainda o Reino Unido e a Alemanha que absorveram respectivamente, 17,4% e 13,3% das exportações nacionais. Os três principais clientes nacionais concentram cerca de 2/3 das exportações nacionais de tecidos impregnados. Entre 1994 e 2000 as exportações cresceram ligeiramente acima das importações reflectindo-se numa diminuição ténue do défice da balança comercial de tecidos impregnados. No entanto, nos últimos dois anos, as importações registaram uma queda significativa, enquanto as exportações mantiveram o ritmo de crescimento. Esta evolução resultou num saldo positivo da balança comercial nacional (para esta categoria de produtos) de 43,5 milhões de euros. O crescimento das exportações nacionais neste período foi alimentado pelo crescimento das exportações com destino ao mercado francês. O mercado comunitário absorveu 84,5% das exportações nacionais, entre 1994 e 2002 as exportações nacionais para a U.E cresceram a uma taxa média anual de 25,9% face a uma taxa crescimento das importações comunitárias de 5,9%. Os diferentes ritmos de crescimento traduziram-se num reforço da quota nacional no mercado comunitário de 4 p.p. fixando-se em 5,3% em 2002. Esta informação é apresentada em ficha informativa, disponível no PortugalTêxtil.com