A marca, que conjuga roupa desportiva com moda nacional, nasceu em 2017 a partir da vontade de inovar da Pimba Importação e Exportação de Vestuário, uma empresa têxtil vimaranense que recorreu a Jorge Castro, cofundador da Perff Studio, para concretizar o projeto. «Sempre foi uma ambição do Jorge criar algo que tivesse significado e que pudesse deixar uma marca no mundo e nas pessoas. Por isso, após o convite que lhe foi endereçado pela Pimba, apercebeu-se que aquela seria a altura certa para dar esse salto», revela Helena Alves, responsável pela comunicação da marca. «Nos últimos anos, e devido à anterior experiência profissional, o Jorge teve a oportunidade de viajar com muita regularidade até às grandes capitais da moda.
Nessas viagens foi-se apercebendo de que havia uma oportunidade no mercado para a área do athleisure, algo que pudesse aliar a moda à performance», explica.
Criar um «design de topo» e produtos de alta qualidade foi a meta estabelecida pela Perff Studio logo desde início de forma a destacar os traços de cada pessoa, contribuindo também para o bem-estar e autoconfiança das mesmas, um dos lemas da marca que se adequa à vida ativa e urbana. «A Perff Studio pretende assumir-se como uma marca de “luxury activewear”, trazendo consigo a simbiose perfeita entre o conforto e performance da roupa desportiva e a classe e sofisticação da moda de alta costura. A promessa é simples: ser uma marca de referência em stylish activewear e functional fashion para a vida ativa e urbana» afirma ao Portugal Têxtil.
Reformular prioridades
Além de estar presente em marketplaces como a La Redoute em França e a Zalando na Alemanha, a Perff Studio possui ainda uma loja física em Malta, uma pop-store num estúdio do Reino e também a própria plataforma de comércio eletrónico que, durante a pandemia, impulsionou as vendas da marca, que conta com uma quota de exportação de cerca de 95% e vendas digitais para todos os países da União Europeia, Emirados Árabes Unidos, Austrália e os EUA. «Curiosamente, tal como em muitos negócios online, a pandemia veio alavancar o nosso negócio. Sentimos que o confinamento fez com que as pessoas investissem mais nos nossos produtos e isso fez que com aumentássemos as nossas vendas e também a nossa comunidade online», admite Helena Alves.