A Parfois é a primeira a aparecer no ranking, com um valor de 170 milhões de euros, ocupando a 22.ª posição. A marca de jeanswear Salsa surge no 41.ª posição, com um valor de 72 milhões de euros, e a Zippy ocupa o 73.º lugar, com 25 milhões de euros.
No topo da tabela – produzida, explica a Consultora OnStrategy, «através da metodologia de Royalty Relief em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), em que todas as marcas auditadas e avaliadas têm informação pública de resultados financeiros anuais e indicadores de força de marca» – está a EDP, com uma valorização de 2.751 milhões de euros, seguida da Galp Energia (1.873 milhões de euros), da Jerónimo Martins (1.048 milhões de euros), do Pingo Doce (824 milhões de euros) e da Meo (698 milhões de euros).
Em termos de resultados, «a marca EDP mantém-se como a marca mais valiosa, algo que ocorre consistentemente há vários anos. De uma forma positiva destacam-se as marcas Novo Banco, Via Verde e Lusíadas Saúde, com maior valorização (mais de 10%), e com a maior desvalorização a marca TAP (mais de 20%)», refere.
Quanto aos sectores de atividade, «Energia e Retalho/Distribuição representam 38% (cerca de 19% cada) do valor consolidado das 100 marcas portuguesas mais valiosas, a Banca 12%, o Petróleo e Gás 11% e as Telecomunicações 7%, que de forma agregada valem cerca de 17 mil milhões de euros», enumera João Baluarte.
Em termos gerais, destaca o sócio da OnStrategy, «a valorização das marcas portuguesas continua a ser impactada pelos fenómenos inflacionistas, pela instabilidade provocada pela guerra na Ucrânia e sobretudo pelo aumento das taxas de juro que condicionaram a perceção de risco e o aumento das taxas de desconto, que em muitos casos absorveram o aumento do volume de negócios e das margens operacionais nos diversos sectores de atividade, bem como o aumento da força e energia das marcas nacionais».