A especialista em denim vai cortar 700 postos de emprego, isto é, aproximadamente 15% do total dos seus funcionários, depois de registar prejuízos de 322 milhões de euros, no segundo trimestre fiscal (entre março e maio), que compara com os 25 milhões de euros registado em igual período do ano anterior.
O anúncio foi feito pela própria Levi Strau & Co e é imputado ao impacto do fecho das lojas no âmbito da pandemia do novo coronavírus.
Com a redução de 15% no seu quadro de trabalhadores, a empresa americana deverá poupar 88,5 milhões de euros anuais, escreve a Europa Press. Tendo em conta esta reestruturação, a proprietária da célebre marca Levi’s provisionou 59 milhões de euros nas contas do segundo trimestre.
As vendas da Levi Strauss registaram, neste segundo trimestre, uma queda de 62%, para os 441 milhões de euros, como consequência do encerramento das lojas. Já o canal online registou um crescimento de 25% no trimestre, com as vendas no mês de maio a subirem 80%.
«Começámos o ano com um forte impulso, mas a pandemia e a crise económica tiveram um impacto significativo nos nossos resultados do segundo trimestre», reconheceu Chip Bergh, presidente da Levi Strauss.
As ações da empresa regressaram à bolsa de Nova Iorque em março de 2019, depois de ter sido excluída do mercado bolsista em 1985.