Ouro branco

O preço dos contratos ativos para maio de compra de algodão na ICE Futures U.S., desceu ligeiramente 0,53 cêntimos de dólar, ou 0,6%, para posicionar-se nos 90,98 cêntimos de dólar por libra no início de abril. As vendas e as expedições semanais norte-americanas para exportação caíram em relação à semana anterior, apesar de serem consideradas relativamente fortes, face a um período inicial em que o contrato de referência atingiu um máximo de dois anos de 97,35 cêntimos de dólar por libra no final de março. As vendas líquidas do algodão de 2013/14 durante a semana encerrada em 27 de março foram de 42.700 fardos e as expedições somaram 246.700 fardos, conforme revelou um relatório do U.S. Agriculture Department (USDA). «As vendas de exportação foram decentes, mas não há nenhuma razão esmagadora para comprá-lo aqui», afirmou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group em Chicago. O primeiro leilão de reservas estatais da China, desde que o governo cortou os preços, encontrou forte procura no início de abril, reforçando as preocupações sobre a menor procura por fibras estrangeiras no principal mercado têxtil mundial. Pequim lançou um programa de aumento de stocks em 2011, impulsionando a procura voraz pelas importações e colocando uma base sob o mercado mundial. A China deverá rever o programa este ano, inibindo a procura por importações face às expectativas de maior produção nos EUA. O USDA previu no início de abril que os agricultores americanos iriam aumentar os hectares de algodão nesta temporada, uma opção amplamente esperada depois dos preços do algodão aumentarem em 2013. O prémio do contrato de julho, que representa a atual colheita, contra o contrato de dezembro, que representa a nova colheita, caiu pela quarta sessão consecutiva para os 11,81 cêntimos de dólar por libra. Chegou a atingir os 13,68 cêntimos de dólar por libra no final de março, o valor mais elevado desde junho de 2011.