Otimismo moderado na ITV para 2023

Sasia, Inovafil, Tintex, Endutex, JF Almeida e Becri, representantes de toda a fileira têxtil e vestuário portuguesa – das fibras ao vestuário, passando pelos fios, tecidos, têxteis técnicos e têxteis-lar –, apontam os desafios e oportunidades que se anunciam para os próximos 12 meses.

Numa edição que junta o fim de 2022 e o início deste novo ano, o Jornal Têxtil avança com uma antecipação do que os diferentes sectores da indústria têxtil e vestuário podem esperar para os próximos meses e até, em alguns casos, as expectativas para os anos que se avizinham.

Partindo dos desafios que os empresários tiveram de enfrentar no ano passado, damos a conhecer as 10 tendências avançadas pelos especialistas da McKinsey e do Business of Fashion no The State of Fashion 2023, um documento de referência para toda a indústria da moda.

Fique ainda a par da evolução do mercado das fibras, assim como do dos fios, onde revelamos também as direções apontadas pela feira italiana Filo para as próximas estações.

Nos tecidos e malhas, é a sustentabilidade quem mais ordena, devendo influenciar o sentido do mercado no futuro próximo, segundo o estudo realizado pela Première Vision e pelo Institut Français de la Mode, enquanto nos têxteis técnicos o crescimento parece inevitável, com três áreas em particular a sentirem maior procura.

Nos têxteis-lar, as previsões apontam para um crescimento impulsionado por países em desenvolvimento e pelas vendas online, enquanto no vestuário, os consumidores parecem menos propensos a gastar e os compradores profissionais procuram estratégias de sourcing que os aproximem dos mercados de consumo.

Para uma visão mais nacional destes diferentes sectores e tendências, não perca as entrevistas a seis empresas representativas de cada área.

Miguel Silva, CEO da Sasia, dá conta de como as fibras recicladas começam a ganhar quota de mercado e a ser mais bem compreendidas pelas marcas e exigidas pelos consumidores.

Já Rui Martins, CEO da Inovafil, destaca a necessidade de inovação dos fios e como, depois de ter conquistado grandes projetos lá fora, a empresa que lidera está empenhada em se voltar mais para o mercado interno.

De igual modo, Ricardo Silva, CEO da Tintex, aponta a vontade de se aproximar mais dos confecionadores portugueses, mas sem perder o contacto com as marcas internacionais, que têm possibilitado à empresa especialista em malha conhecer melhor a realidade e, com isso, antecipar um ano melhor do que o de 2022.

Vítor Abreu, CEO da Endutex, por seu lado, revela como a inovação e desenvolvimento, juntamente com a diversificação de produtos e de geografias, têm permitido à empresa que lidera estar na vanguarda dos têxteis técnicos.

A diversificação é igualmente um ponto de honra para Joaquim Almeida, CEO da JF Almeida, que nesta entrevista explica como procurou superar o enorme aumento dos custos energéticos, ao mesmo tempo que realizou investimentos para se tornar ainda mais competitivo e entrar até em novos segmentos de produto.

A encerrar a série de entrevistas, e a cadeia têxtil, José Costa, CEO da Becri, fala dos investimentos programados, que deverão levar o grupo de empresas que lidera a aumentar em quase 40 milhões de euros o volume de negócios até 2026.

Uma análise transversal que fica completa com a revisão do CENIT aos números da economia e do comércio internacional da indústria têxtil e vestuário.

E antes de fechar esta edição de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, passe pelo suplemento Química das Empresas para conhecer as soluções da GreenQuímica/Coriprint e do Flamaway Group.

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