A estes, juntaram-se recentemente o Canadá e a Colômbia, que a marca de vestuário dos 0 aos 36 meses adicionou a uma longa lista de destinos de exportação. «Serão mais de 30», garante Rodney Duarte, diretor de vendas internacionais da FS Baby, ao Portugal Têxtil.
«A nossa quota de exportação ronda os 95%. Os restantes 5% ficam para lojas multimarcas de Norte a Sul de Portugal», revela o responsável, acrescentando que nos últimos dois anos o negócio da FS Baby tem crescido dentro das fronteiras nacionais.
Além-fronteiras, são as listas de expositores de salões da espacialidade que têm ajudado a apresentar as coleções da FS Baby. Em destaque, está a presença na Pitti Bimbo, feira onde a marca cumpriu já 16 edições.
«Para nós, o mercado italiano tem sido forte nos últimos anos. Temos sete agentes e estamos a tentar consolidar o mercado, temos dois agentes novos, os outros já trabalham connosco há 5 ou 6 anos», conta Rodney Duarte. «É muito exigente [o mercado italiano], mas bom para nós porque temos de estar sempre a cumprir a questão do design, da qualidade, faz-nos estar sempre a acompanhar as tendências, mesmo a nível dos materiais», sublinha.
A inovação tem também servido de cartão-de-visita à FS Baby, que em 2016 apresentou uma coleção antimosquito, em parceria com a Smart Inovation, numa feira alemã, qualificando-se como finalistas na categoria de inovação têxtil (ver FS Baby continua a crescer).
25 anos, novos desafios
A empresa mãe da FS Baby, FS Confecções, viu recentemente realizado um dos sonhos da administração – ter instalações próprias – e, hoje, a empresa com um quarto de século possui um efetivo de 20 pessoas para garantir uma produção anual de 200 mil peças.
«Fizemos, há dois anos, as novas instalações, mas estamos sempre a atualizar o parque de máquinas de confeção. Temos uma pequena máquina que faz bordados e uma outra que faz estampados», acrescenta o diretor de vendas internacionais da FS Baby.
Depois de 25 anos de atividade e a trabalhar com marcas como a Disney, o balanço da FS Confecções é positivo e as expectativas são de crescimento, com a empresa a registar um volume de negócios de 1,5 milhões de euros em 2017.
«Para 2018, o desafio é, pelo menos, ser igual ou melhor que o ano passado. As metas são fazer as feiras que temos planeadas e tentar efetuar algumas missões empresariais, que é algo em que temos apostado nos últimos anos para certos mercados que achamos pertinentes», conclui Rodney Duarte.