Desde 2002 que o número de compradores on-line incluídos nos clientes do comércio à distância quase duplicou situando-se pouco abaixo dos 50 por cento, de acordo com os autores do estudo para o ano de 2006 deste tipo de comércio, publicado anualmente pelo Instituto Alemão de Comércio à Distância. As compras na Internet proliferam em detrimento dos tradicionais catálogos. A percentagem de compradores que recorrem aos catálogos tem vindo a descer continuamente desde 2002 de 86, 4 por cento para 69,1 por cento no último ano. O estudo mostra que este tipo de clientes também gosta de comprar na Internet. De todos os inquiridos que admitiram encomendar via catálogo 35,2 por cento também o faz na Internet. Na situação inversa, nem uma única vez um em cada dois dos compradores via Internet recorreu à encomenda por catálogo. O estudo demonstrou ainda que, independentemente dos canais de encomenda, o artigo mais comprado no comércio à distância é o vestuário, tal como compravam os 68,7 por cento dos inquiridos ao afirmar que nos últimos seis meses compraram, pelo menos, uma vez, este tipo de artigo. Neste caso os catálogos têm um significado importante, uma vez que 81 por cento dos compradores de vestuário fazem as suas encomendas por catálogo. Um outro canal que tem vindo a ganhar importância é o teleshopping. Cerca de 73,5 por cento dos compradores de vestuário admitem também encomendar via televisão.