«A Indústria 4.0 é o futuro da produção, também para a indústria têxtil», sustenta o Clamtex, o cluster de gestão para a excelência na produção avançada e indústria têxtil que reúne cinco clusters de três países europeus – França, Espanha e Portugal – que representam quatro regiões: Catalunha e Valência, em Espanha, Pays de la Loire, em França, e o Norte de Portugal.
Para ajudar as empresas da indústria têxtil e vestuário a incorporar este conceito na sua atividade, o Clamtex está a organizar seis workshops, onde os participantes podem aceder às intervenções agendadas, mas também estabelecer contactos e solicitar reuniões com outros participantes. Atualmente, segundo a informação disponibilizada no website, estão inscritos 108 participantes, a maioria dos quais (60) de Portugal.
«Durante seis semanas, as empresas têm oportunidade de expor os seus desafios na implementação da Indústrias 4.0 e receber soluções apresentadas por entidades fornecedoras de tecnologias», explica o Cluster Têxtil: Tecnologia e Moda, o cluster português envolvido no Clamtex.
A primeira sessão tem lugar amanhã, 20 de janeiro, a partir das 9 horas (hora portuguesa) e conta com a intervenção de Željko Pazin, da European Factories of the Future Research Association, Dieter Stellmach, do Institute of Textile Technology and Process Engineering, que irá abordar as microfábricas digitais, e Joachim Hensch, diretor de transição e mentor na Joachim Hensch Consulting, que no passado recente foi responsável pelas fábricas têxteis da Hugo Boss, que se tornaram um modelo em termos de implementação de conceitos da indústria 4.0.
A última sessão, agendada para 24 de fevereiro, será dedicada às oportunidades de financiamento para a digitalização.