Contrariamente aos receios iniciais, a Next, que visa uma clientela de classe média, com moda masculina, feminina e infantil, não sofreu com a recente recuperação da Marks & Spencer. No final do exercício fechado a 26 de Janeiro, o distribuidor registou um aumento de 18% nas vendas totais, com um pouco mais de 3 mil milhões de euros, e um aumento de 22% dos seus resultados antes de impostos, de mais de 450 milhões de euros. A cadeia continua a dar prioridade ao aumento dos seus pontos de venda, o que lhes permite introduzir a sua nova oferta de produtos para a casa. O crescimento vai prosseguir este ano, sendo que para as sete primeiras semanas do novo exercício (período entre Fevereiro e Março), as vendas das lojas aumentaram 7%. Os seus resultados confirmam novamente a boa saúde da distribuição de vestuário britânica em 2001. A Selfridges, conhecida pela sua grande loja em Oxford Street, em Londres, acaba também de publicar bons resultados. O grupo, que registou em 2001 um aumento de 16% dos seus resultados antes de impostos, viu as suas vendas crescerem 6% desde o início do seu novo exercício. A tendência parece ser geral. Depois de dois meses sucessivos de baixas, Fevereiro registou o maior aumento mensal, ou seja, mais 5,9%, no que diz respeito ao mesmo período de 2001. A Next antecipa por outro lado um crescimento das suas vendas de 3 a 5% para os próximos três a cinco anos.