A M&S registou um lucro bruto de 360,2 milhões de libras nos seis meses até 30 de setembro, um valor superior às previsões médias dos analistas, que antecipavam um crescimento mais modesto para 276 milhões de libras, face aos 205,5 milhões de libras registados no mesmo período do ano passado.
As vendas somaram 6,16 mil milhões de libras, representando uma subida de 10,8% em comparação com o mesmo período de 2022, sendo que em termos do segmento de vestuário e artigos para a casa, o aumento foi mais modesto, de 5,7%. O lucro líquido aumentou 24,1%, para 206,9 milhões de libras.
«A nossa estratégia de renovar a M&S para o crescimento apresentou resultados sólidos no primeiro semestre. Mantivemos o nosso foco incansável no valor fiável, oferecendo aos nossos clientes produtos de qualidade excecional ao melhor preço possível», aponta Stuart Machin, CEO da retalhista. «Na área do vestuário e casa, reforçamos linhas com autoridade em produtos essenciais e sazonais, mantendo a nossa liderança na qualidade e perceção de valor e melhorando as nossas credenciais de estilo. Como resultado, vendemos mais produtos e servimos mais clientes nos sectores de alimentação e vestuário e casa, com ambos os negócios a apresentarem um desempenho superior ao do mercado», acrescenta.
Quanto ao futuro, o CEO da M&S indica que o dinamismo nas vendas se manteve até outubro e que os consumidores responderam bem às linhas pensadas para o Natal, mas sublinha que «haverá desafios e ventos contrários no próximo ano e o progresso não será linear». Ainda assim, sublinha, «somos ambiciosos quanto ao crescimento futuro e estamos a impulsionar o que está sob nosso controlo».
