A baixa da produção industrial norte-americana registada em Abril faz com que este seja o sétimo mês consecutivo de queda, o período mais longo registado desde 1982. Este cenário reflecte o actual contexto de menores encomendas ao sector e de redução do volume de existências. No entanto, estes resultados pouco interferem no mercado cambial, com o euro a permanecer enfraquecido face ao dólar, valendo cerca de 0,875. O mercado encontra-se na expectativa quanto ao desfecho da reunião marcada para hoje da Fed, esperando-se um corte de 25 ou 50 pontos-base nas taxas directoras. Ontem, as taxas de juro do dólar encontravam-se ligeiramente em baixa, noticia o Público. No Reino Unido, a libra depreciou-se face ao dólar mas não face ao euro. A forte concorrência ao nível do consumidor final continua a gerar nos produtores uma incapacidade de repercutirem os aumentos dos custos sobre os preços finais, reduzindo as margens de comercialização e contendo as pressões inflacionistas. A inflação de Abril será divulgada hoje pelo Banco de Inglaterra.