Marca ou preço?

Segundo um inquérito promovido pela Burda na Alemanha e realizado pela Wünsche Intermedia TdWI, só cerca de 30% das mulheres na Alemanha estão atentas às tendências da moda apresentadas nas revistas, nas montras e nos outdoors. Mesmo que não acompanhem todas as tendências da moda interessam-se por este facto. Já com os homens a questão, mas também não ficam muito atrás, um em cada dez diz que não está só informado sobre os resultados do futebol, mas também sobre as tendências da moda. O facto mais interessante em relação aos dois grupos, mulheres e homens é o facto do interesse dos alemães pela moda ter diminuído ligeiramente durante os últimos 12 meses. Ligado a isto, está o facto da moda ser cada vez menos um tema de conversas do dia-a-dia. Estes são os resultados da tipologia da Wünsche Intermedia TdWI, um inquérito no qual participaram 20.000 mulheres e homens e que é representativo de toda a Alemanha. No que respeita às marcas, os clientes continuam fieis: só uma em cada seis mulheres admite ter cuidado com a etiqueta e são sobretudo as mais jovens que têm esta preocupação. Na faixa etária com menos de 30 anos, 27% dos homens e 23% das mulheres têm interesse em comprar roupas de marca. Em relação à pergunta sobre se se preocupam mais coma marca ou com o preço, 58% dos inquiridos responderam que o preço é mais importante e só para 29% é que a marca é decisiva, os restantes 13% não conseguiram chegar a uma conclusão definitiva. Em relação ao volume de clientes, a C&A, P&C e outros retalhistas de vestuário são os fornecedores de roupa mais importantes na Alemanha. Mais que dois terços dos alemães compra nas grandes lojas de desconto. Os supermercados e os armazéns estão em segundo lugar, mas a uma distância muito curta. Quase 50% das mulheres alemãs compram em lojas especializadas ou através de correios. Pelo contrário, os homens preferem as lojas com artigos de ganga ou as lojas de artigos desportivos para efectuarem as suas compras. Uma pessoa em cada cinco compra em hipermercados. As vendas nas fábricas e através da Internet ainda não assumem um papel importante como local de compra. Uma comparação entre a Alemanha de Leste e de Oeste mostra ainda algumas diferenças: a venda através de correios e hipermercados tem um volume de vendas maior nos países da antiga RDA do que na RFA, onde os clientes preferem as lojas de vestuário e as lojas especializadas.