O presidente do IAPMEI, Jaime Andrez, anunciou que «até ao Verão», será lançado o serviço «Marca na hora». À semelhança do que aconteceu com o registo «Empresa na hora» (ver notícia no Portugal Têxtil), este novo serviço permite o acesso a uma bolsa de marcas pré-disponíveis, agilizando o registo. O sistema está a ser desenvolvido em conjunto com o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e vai ficar disponível nos Centros de Formalidades de Empresas (CFE), geridas pelo IAPMEI. Além do registo instantâneo de marcas, os empresários vão também recorrer aos CFE para constituírem empresas via internet assim que esta nova função esteja disponível, o que deverá acontecer ainda este ano, segundo os responsáveis do IAPMEI. Outro serviço ainda em preparação é o «Dissolução na hora». As duas novas modalidades fazem parte do pacote de medidas de simplificação que o Governo tem vindo a pôr em prática. Em meados de Janeiro, o Primeiro-ministro José Sócrates aproveitou a conferência do Economist para anunciar que actos como o aumento de capital ou alteração de sócios vão ser dispensados da obrigatoriedade de escritura pública. Uma intenção que está já a suscitar reacções negativas por parte dos notários. O serviço «Empresa na hora» foi «francamente adoptado pelo tecido empresarial», sublinha Luís Filipe Costa, administrador do IAPMEI com o pelouro dos CFE. De Julho a Dezembro, foram constituídas 1902 empresas por esta via, sendo que 42% foram registadas no CFE de Coimbra e Aveiro. O serviço está a ser progressivamente alargado a oito dos 10 CFE instalados no continente. A adesão dos empresários à rede de CFE, uma espécie de Lojas do Cidadão para empresas, é visível no crescimento de 12% nos números de atendimentos registado em 2005, quando comparados com o ano anterior. Segundo o IAPMEI, em 2005, a actividade dos CFE saldou-se por 23 mil processos iniciados e 19 mil processos concluídos. Apesar do crescimento da actividade, o tempo médio de constituição de empresas sofreu uma redução, dos 12 para os 10,7 dias úteis.