Nos primeiros seis meses do ano fiscal, a Mango registou um volume de negócios de 1,45 mil milhões de euros, um valor 20% mais elevado que o período homólogo de 2022 e 30% superior ao registado no primeiro semestre de 2019 – o ano de referência antes da pandemia de covid-19.
«Os nossos clientes valorizam a proposta própria de design e o estilo da Mango e estamos imersos num ambicioso plano de expansão internacional para continuar a inspirar o mundo com a nossa paixão pela moda e lifestyle. A boa evolução do primeiro semestre consolida o nosso modelo de negócio e o nosso ecossistema diversificado de canais e parceiros», destaca Toni Ruiz, CEO da Mango.
A retalhista, que tem lojas em mais de 115 mercados, registou «uma boa evolução nos principais pontos geográficos e em mercados-chave como Espanha, EUA, Turquia, Itália e Índia, onde a empresa conta com ambiciosos planos de expansão», refere em comunicado.
Em Espanha, a Mango prevê abrir mais de quinze lojas e renovar igual número este ano, o mesmo acontecendo em Itália, onde deverá ultrapassar 90 pontos de venda com 15 inaugurações.
Já nos EUA, onde tem atualmente 10 pontos de venda, as expectativas passam pela abertura de 15 espaços este ano, no caminho para atingir o objetivo de, em 2024, contabilizar 40 lojas «para que o país se torne num dos cinco principais mercados em termos de volume de negócios».
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No total, a Mango conta com 2.615 pontos de venda em todo o mundo.
O crescimento verificou-se igualmente online, com um aumento das vendas de 10% face ao mesmo período do ano passado. Até 30 de junho, a retalhista tinha mais de 150 milhões de utilizadores online.
A Mango, que prevê investir mais de 200 milhões de euros em 2023 em lojas, tecnologia, logística e no novo Campus Mango, está igualmente a tentar melhorar a sua oferta, quer ao nível de produto – lançou a coleção Capsule, voltada para a roupa de cerimónia com materiais e acabamentos de maior qualidade –, quer ao nível da sustentabilidade ambiental. Em parceria com outras empresas do sector, criou a Associação para a Gestão de Resíduos Têxteis, com o objetivo de gerir os resíduos têxteis e de calçado gerados no mercado espanhol, através de um Sistema Coletivo de Responsabilidade Alargada do Produtor (SCRAP), e impulsionar a reciclagem têxtil em Espanha, «o que ajudará a avançar para um modelo circular através da gestão correta dos resíduos», acredita.
