Mais utilidade e preço-qualidade

De acordo com os dados apresentados por um estudo feito pela Cetelem, tanto os consumidores como as próprias empresas demonstram alguma insatisfação perante a situação económica que se vive no nosso país. Tendo em conta o inquérito feito em 2001 pela mesma entidade, os resultados pioraram em parte para os consumidores, que têm uma visão do futuro mais negativista, 26% de opiniões negativas em 2001 passaram para 37%, enquanto que no caso dos comerciantes, de 56% diminuiu para 23% a percentagem de respostas pessimistas em relação ao futuro. Esta insegurança dos consumidores nacionais reflecte-se nas suas intenções de compra, e a utilidade passa agora a ser mais valorizada, juntamente com a relação preço-qualidade, o que poderá ter um reflexo positivo no que respeita ao endividamento das famílias portuguesas. Mas ainda assim, 82% das famílias portuguesas garantem que gastam mais do que o deviam.