LVMH, o maior grupo mundial de bens de luxo, prevê um corte nas suas receitas devido às oscilações do mercado asiático. Ainda assim, a empresa reafirma as metas estabelecidas no sentido de acrescentar dois zeros ao valor total das suas vendas e deste modo aumentar consideravelmente os lucros para este ano, noticia a agência Reuters. Bernard Arnault, responsável máximo da empresa, disse à Reuters que a LVMH iria atravessar este contexto economicamente difícil concentrando-se numa orgânica de crescimento, aumentando o seu cash flow e assimilando aquisições realizadas nos últimos dois anos. Manteremos a nossa meta de acrescentar dois dígitos aos nossos lucros. No entanto é ainda um objectivo e não algo já conseguido, ressalva Arnault. Depois de um período de condições excepcionais para o sector de luxo vivido no ano passado, Arnault disse que a primeira metade de 2001 estava a ser menos boa devido à fragilidade da moeda japonesa e a uma quebra no consumo na Ásia. Assim, os resultados das vendas da LVMH nestes quatro meses caíram 3.24%. Outras empresas que também registaram quebras nas suas vendas, por intervenção destas variantes do mercado asiático, foram a L Oreal, a Clarins e a Hermés.