A nova unidade em Tolland, no Connecticut, deverá aumentar a capacidade produtiva da Lectra e também suportar os planos de crescimento que a empresa especialista em soluções tecnológicas para a indústria da moda, automóvel e mobiliário tem para o mercado da América do Norte.
O prazo de entrega para os equipamentos de corte, nomeadamente das séries Z1, Taurus e DCS, poderão ser reduzidos em 60%, indica a empresa em comunicado, permitindo responder mais rapidamente às encomendas e melhorar a satisfação dos clientes.
«Uma grande parte da nossa estratégia está focada na produção dentro de portas e nas nossas principais regiões. A abertura da nossa unidade produtiva de Tolland vai permitir-nos controlar melhor a produção», afirmou Daniel Harari. «Vai também permitir-nos contratar mais pessoas e dar algo em troca às comunidades onde vivemos e trabalhamos. Quando olhamos para o futuro, o nosso foco continua em dar as melhores soluções da indústria 4.0 aos nossos clientes e desenvolver mais os nossos três mercados estratégicos», acrescentou.
No evento, o CEO descreveu a estratégia da Lectra, da qual destacou o pilar da responsabilidade social corporativa, nomeadamente ao nível ambiental. A nova unidade produtiva vai permitir que a empresa reduza a pegada ambiental das suas atividades e contribuir para desenhar uma oferta mais responsável em termos ecológicos, como parte do compromisso da Lectra ao nível da sustentabilidade.
Apesar dos obstáculos colocados pelas consequências relacionadas com a guerra na Ucrânia, nomeadamente o término das operações na Rússia e, sobretudo, o aumento dos custos da energia e das matérias-primas, a multinacional de origem francesa registou, em 2022, uma subida de 35% do volume de negócios, para 521,9 milhões de euros, e um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, deduções e amortizações) de 98,4 milhões de euros, equivalente a um aumento de 51%, face ao ano fiscal de 2021. A Lectra anunciou como objetivo financeiro atingir um volume de negócios de mais de 700 milhões de euros em 2025.
