João António Lima tricota o futuro

140 teares, 8 mil metros quadrados de área coberta e uma capacidade produtiva instalada de 30 mil toneladas diárias são alguns dos números que fazem com que a João António Lima Malhas não precise de muitas palavras para se apresentar aos mercados.

A produzir e comercializar malhas desde 2002, a João António Lima Malhas garante postos de trabalho a 55 pessoas e alberga 140 teares circulares, que lhe asseguram uma capacidade produtiva instalada de 30 toneladas diárias, de acordo com Luís Lima, diretor de produção e desenvolvimento da empresa. «O nosso forte ainda é o mercado nacional», reconhece o responsável, acrescentando que 80% da produção é escoada em território português.

Já em destaque nos destinos de exportação da produtora de laçadas estão países como Espanha, França, Itália, Lituânia e Inglaterra, mas também a Grécia e a Bélgica e, mais recentemente, Itália.

«Estamos agora a entrar em Itália, é o novo mercado da empresa», revela Luís Lima na edição de novembro do Jornal Têxtil.

Com empresas de renome na carteira de clientes, La Redoute e Lacoste foram as entradas mais recentes numa lista que inclui «aproximadamente 200 clientes ativos».

«Trabalhamos com a La Redoute há dois anos e com a Lacoste há cerca de um ano», explica o diretor de produção e desenvolvimento da João António Lima Malhas.

A alavancar os esforços de internacionalização está a participação em salões internacionais da especialidade – com a João António Lima Malhas a responder presente às convocatórias de feiras como a Milano Unica, Munich Fabric Start ou ainda Baltic Fashion & Textile Vilnius.

Os investimentos recentes também têm ajudado a especialista em malhas a desbravar terreno. «Nos últimos anos comprámos entre 30 e 40 máquinas, entre teares, equipamentos de controlo de qualidade, etc. Além disso, hoje são nove pavilhões, antes eram seis», aponta Luís Lima sobre os atuais 8 mil metros quadrados de área coberta.

De regresso aos números e antecipando um crescimento na ordem dos dois dígitos em 2017 «entre os 15% e os 20%», depois de um volume de negócios na ordem dos 10 milhões de euros em 2016, os objetivos da João António Lima Malhas passam pelo crescimento da quota de exportação. «Queremos tentar chegar aos 50%», admite o diretor de produção e desenvolvimento, que aposta para isso no fomento das vendas diretas.