A chave da Jeanologia para obter esta redução inclui o H2Zero, um pequeno sistema de tratamento de água que se liga a cada máquina de lavar e permite criar um circuito fechado para a água.
A combinação da tecnologia G2, para os tecidos, que proporciona uma redução de até 95% do consumo de água, 100% de químicos, 80% de energia e uma pegada carbónica de até menos 40% face aos métodos convencionais, e das máquinas de lavar G2 Ozone, que conferem um efeito vintage e stone-wash sem usar água ou químicos, garantem a eliminação de 80% da água e de 70% dos químicos do processo.
Carmen Silla realça ainda a necessidade de medir constantemente o impacto ambiental, nomeadamente através do software EIM (Environmental Impact Measurement), uma plataforma para monitorizar o impacto dos processos de acabamento do vestuário desenvolvida pela Jeanologia, e adianta que «a nossa aspiração é juntar forças com todos os players da indústria para transformar os jeans na peça de vestuário mais sustentável da história da humanidade e um símbolo dos novos rebeldes da Terra: os rebeldes que amam e protegem o planeta».
Números acompanham evolução
Só no ano passado, a Jeanologia garante ter poupado 19.375.000 metros cúbicos de água, o que seria suficiente para fornecer água durante um ano a cidades como Manágua, Oslo e Marraquexe.
Além disso, acrescenta, terá eliminado mais de 90 milhões de quilogramas de emissões de CO2, o que corresponde à mesma quantidade de dióxido de carbono capturado anualmente por uma floresta de cerca de 43,3 hectares.